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Jason Mraz num mar de calmaria e amor

Cantor e compositor norte-americano lança ‘YES!’, seu quinto álbum

Vinícius Castelli
16/08/2014 | 07:00
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Divulgação


Muita gente já ouviu sua voz em novelas da Globo como Salve Jorge, com a canção 93 Million Miles, ou I’m Yours, em A Favorita. Agora, o clima intimista e de calmaria de Jason Mraz está de volta. O cantor e compositor norte-americano coloca nas prateleiras YES! (Warner Music, R$ 36,90 em média), quinto título de sua discografia.

Acompanhado pela banda de rock e folk californiana feminina Raining Jane, o artista de San Diego foca no universo pop e dá ênfase à sonoridade acústica em seu cancioneiro.

Com produção assinada por Mraz e Mike Mogis, e gravado em cidades do interior da Califórnia, YES! é ilustrado por 13 composições autorais e uma releitura da época da Mowtown para It’s So Hard To Say Goodbye To Yesterday, escrita por Freddie Perren e Christine Yarian para o filme Cooley High, de 1975.

O cantor, que ganhou vários títulos no Brasil, como disco de platina por We Sing, We Dance, We Steal Things e ouro com Love Is A Four Letter Word, Marz fala ao Diário a respeito do lançamento. “É um disco sobre amor, amizade, entre outras coisas, que andam em falta nos dias de hoje. Vemos muita frustração e guerras. Estão todos sofrendo, falta compaixão”, diz.

Apaixonado pelo ativismo social, adepto da alimentação orgânica, do surf e outros esportes, Mraz é antenado quando o assunto é a defesa do meio ambiente, tanto que não só em YES!, mas no disco anterior, ele fez questão de ter a capa do álbum impressa em papel reciclado.

O público foi conhecendo o novo álbum gradativamente. O compositor apresentou toda segunda-feira, desde o dia 20 de maio, uma faixa aos fãs. “Fazer os vídeos para que os ouvintes soubessem como o disco estava ficando foi importante”, revela.

Ao longo dos pouco mais de 50 minutos, Mraz e a banda desfilam arranjos ricos e repletos de vida. Piano, mandolim, guitarras acústicas, percussão, banjo e teclados como mellotron são algumas das ferramentas usadas, além, é claro, do trabalho de coro, usado na faixa de abertura Rise. É quase um mantra.

Outra que chega carregada de boas vibrações é Hello, You Beautiful Thing. “Esses instrumentos todos são colaboração de quem toca comigo. Escutei essas mulheres tocando há alguns anos e, depois de um bom tempo, resolvemos gravar juntos. É a primeira vez que faço um disco com esse pessoal”, afirma.

Para Mraz, o ato de criar músicas é algo espiritual. “Fazer isso é escutar o coração, é uma forma de expressar sentimentos”, diz. O artista conta que, para registrar e construir o álbum, ele e as artistas se sentaram juntos, em círculo. “Estamos realmente conectados aos ritmos”, diz. E se alguém espera assisti-lo ao vivo no Brasil, Mraz anuncia: “Quem sabe no início de 2015”. 




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