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Aécio vive dia de sindicalista
Júnior Carvalho
Especial para o Diário
08/08/2014 | 07:02
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Denis Maciel/DGABC


O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), fez na manhã de ontem seu primeiro contato com o movimento sindical desde o início oficial da campanha. Durante atividade na porta da Voith (fabricante de máquinas e equipamentos para a indústria), em Jaraguá, Zona Norte da Capital, o tucano discursou em cima de carro de som, no estilo sindicalista, e, no fim da assembleia, foi erguido por cerca de 100 metalúrgicos que acompanhavam o ato. O encontro foi costurado pelo presidente licenciado da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (Solidariedade).

O ato em apoio ao tucano ocorreu justamente no mesmo dia em que seis centrais sindicais (inclusive setores da Força Sindical, liderada por Paulinho) anunciaram adesão ao projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). “Esse encontro foi extremamente emblemático”, classificou o senador.

O presidenciável chegou à porta da fábrica por volta das 7h. Acompanhado do ex-governador e candidato do PSDB ao Senado, José Serra, do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do candidato a vice em sua chapa, o também senador Aloysio Nunes (PSDB), Aécio cumprimentou as equipes de nomes a deputado presentes no local, fez pausa para fotografias com os correligionários e apresentou-se aos trabalhadores da empresa. Antes, o quarteto tucano tomou café em padaria próxima à fábrica.

Ao lado de Paulinho da Força e de outros rostos conhecidos dos metalúrgicos, como o deputado estadual Ramalho da Construção (PSDB), Aécio criticou ferrenhamente a economia do País que, segundo ele, “passa pelo mais perverso ciclo de desindustrialização de toda a história”. O tucano defendeu o reajuste real do salário mínimo e da tabela do Imposto de Renda, mas evitou se comprometer com pautas polêmicas, como o fim do fator previdenciário, implantado durante a segunda gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “O governo do PT teve oportunidade (para acabar com o fator previdenciário) durante esses 11 anos e não o fez até agora. Primeiramente, vou assumir o governo e, quando estiver o conhecimento de todas as informações necessárias, trabalharei no sentido de valorizar o trabalhador brasileiro em todas as suas variáveis”, esquivou-se.

Paulinho da Força evitou comentar apoios dados por dirigentes do sindicato para Dilma. O deputado também poupou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de suas críticas (ele apoiou os governos do petista), mas culpou a sucessora de Lula por “não cumprir nenhum acordo selado com os sindicalistas”. “O País precisa voltar a crescer e desenvolver”, frisou. 




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