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Procon lista sites que não entregam

Relação da entidade mostra, por ordem alfabética e
se ainda estão no ar, 406 endereços na web que devem ser evitados para compras on-line

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
19/07/2014 | 07:18
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Por causa do excesso de reclamações de sites que vendiam, mas não entregavam o produto adquirido pelo consumidor, o Procon-SP decidiu reunir uma relação de endereços na web que devem ser evitados para compras on-line. Atualmente, a lista negra conta com 406 sites, sendo que 18 foram adicionados ontem.

Ao consultar os nomes (http://sistemas.procon.sp.gov.br/evitesite/list/evitesites.php) que estão disponíveis por ordem alfabética, é possível saber inclusive se eles estão funcionando ainda ou já se saíram do ar, além do nome da empresa ou do responsável, CPF ou CNPJ e o dia em que começou a funcionar. A lista vem recebendo nomes desde 2012.

Segundo a diretora de atendimento do Procon-SP, Selma do Amaral, com a proliferação de lojas virtuais, começaram a aumentar as queixas sobre o não recebimento dos itens adquiridos. “Em muitos casos sequer conseguíamos intermediar um acordo, pois não tínhamos o contato do site ou ele simplesmente saía do ar. Não se trata de empresas que, embora recebam reclamações, são localizadas, respondem as demandas e muitas vezes oferecem solução ao consumidor”, compara. “Por isso resolvemos criar o selo de denúncia, a fim de promover um trabalho preventivo, para disseminar os nomes dessas empresas na tentativa de fazer com que o consumidor as evite.”

DICAS - Selma orienta que, caso a pessoa se interesse por um site menos conhecido, que verifique a razão social, o endereço físico, telefone e e-mail. “Faça um teste antes de fechar negócio. Se comunique com a empresa, confira se ela é idônea”, recomenda.

É importante também observar todas as informações sobre os produtos ofertados. “Desconfie de preços muito abaixo dos demais praticados no mercado, e que disponham como meio de pagamento apenas boleto bancário”, recomenda. Afinal de contas, se uma grande rede de varejo, que tem poder de barganha por comprar grandes quantidades, não consegue oferecer valor como o que site menor dispõe, pode ser indício de fraude.

De acordo com a diretora do Procon-SP as queixas geralmente se referem a compra de produtos eletrônicos, como celulares, tablets e televisores adquiridos e não recebidos. Além disso, roupas, calçados e tênis também aparecem na lista.

“É interessante também salvar as telas do computador em que aparecem dados da compra. Serve como prova. Porém, no caso desses sites, o melhor é evitar mesmo, pois muitos saem do ar e outros simplesmente não têm nenhum dado para contato”, diz Selma. 




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