Política Titulo Eleição
Oposição vence em metade
das subsecções da OAB

Presidentes de Santo André e São Caetano são reeleitos
com ampla vantagem; mandatos têm duração de três anos

Cynthia Tavares
Do Diário do Grande ABC
30/11/2012 | 07:50
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Metade das subsecções da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no Grande ABC será renovada a partir de 1º de janeiro. A oposição venceu as eleições para presidente em três das seis comarcas da região. Os advogados de Diadema, Mauá e São Bernardo elegeram candidatos desvinculados às atuais gestões. Os mandatos são de três anos.

Em Ribeirão Pires foi apresentada chapa única, encabeçada por José Valdemar Romaldini Júnior. Apesar do consenso, 90% da classe compareceu às urnas. O candidato teve 303 votos.

Colocando fim à hegemonia de três mandatos de Marlene Machado, Marilza Nagasawa venceu o pleito em Diadema, com 283 votos. A advogada, atual vice-presidente, declarou independência e se lançou candidata contra a situação. "A minha saída (do grupo) ajudou, pois conseguimos representar o novo e passar segurança aos colegas. Poderei trazer novidades, mas com responsabilidade", afirmou.

O nome indicado por Marlene foi Fernando Duque Rosa, que ficou em segundo lugar com 229 sufrágios. José Vilmar Silva ficou em terceiro, com o apoio de 156 advogados.

A vitória mais apertada foi em Mauá. O advogado Luiz Carlos Spindola obteve 191 votos - dois a mais do que a segunda colocada e indicada da atual administração, Marisa Galvano. O terceiro lugar foi de Francisco Carlos da Silva, com 143 sufrágios.

A subsecção de São Bernardo também registrou placar apertado. O vencedor foi Luis Ricardo Vasques Davanzo, oposição ao presidente Leandro Piccino. O candidato situacionista Marcelo Pedro Monteiro perdeu por 85 votos.

Se os quadros renovados obtiveram vitória apertada, nas reeleições de São Caetano e Santo André o cenário foi diferente. Adilson Paulo Dias e Fábio Picarelli, respectivamente, tiveram ampla vantagem sobre os adversários.

A maior diferença foi andreense. Picarelli obteve 1.795 votos, sendo que o ex-presidente José Sinésio Correia conquistou 663, diferença de 1.132 sufrágios. "O resultado provou que existe uma crença na modernidade, porque implantamos programas para aproximar o advogado da informática e da tecnologia. Estamos fazendo de tudo para que esse alinhamento ocorra", destacou o reeleito.

Para Picarelli, o engajamento da entidade em movimentos políticos foi importante para oxigenar a classe, que notou a diferença na maneira de administrar a Ordem.

O advogado Adilson Paulo Dias conseguiu sua primeira reeleição à frente da subsecção são-caetanense. Ele obteve 645 votos - 319 a mais do que Crisciani Harumi Funaki, segunda colocada. "O resultado foi normal para um trabalho honesto e benfeito."

 

ESTADUAL

A eleição para a seccional da OAB em São Paulo foi apertada. Até o fechamento desta edição, o candidato da situação, Marcos da Costa, liderava a disputa com 33.632 votos. Alberto Toron vinha logo em seguida, com 32.115 sufrágios, faltando 306 urnas a serem apuradas.

 

 




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