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Brigas e protestos são registrados no Rio de Janeiro na despedida da Copa

Rivais sul-americanos entram em conflito no Maracanã e em Copacabana, enquanto 300 manifestantes tentam chegar ao estádio

Anderson Fattori
14/07/2014 | 07:52
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Não foi só a alegria que imperou ontem, durante o título conquistado pela Alemanha no Rio de Janeiro. Tanto dentro como fora do estádio, argentinos e brasileiros entraram em conflito por conta das provocações que começaram muito antes de a bola rolar. Dentro do Maracanã, as confusões foram rapidamente resolvidas. Já na Fifa Fan Fest, em Copacabana, os casos foram mais sérios. 

Foram registradas brigas entre torcedores em vários pontos e muitos usaram garrafas como armas para atingir os rivais. Os conflitos foram contidos pela Polícia Militar e ninguém ficou gravemente ferido ou foi preso.

Por conta dos milhares de argentinos que estavam no Rio de Janeiro sem ingressos, foi montado um dos maiores esquemas de segurança já visto no Brasil. No total, quase 26 mil homens foram deslocados para cuidar da final da Copa, sendo 9.804 militares das Forças Armadas – que inclui Brigada Paraquedista, dos Fuzileiros Navais, da Artilharia Divisionária, da Polícia do Exército e do Batalhão de Guarda – e 16 mil policiais federais, rodoviários federais, militares, civis e bombeiros.

Se esse aparato serviu para minimizar os conflitos antes, durante e depois do jogo, não foi capaz, porém, de evitar roubos de ingressos nos arredores do Maracanã. Três torcedores procuraram a polícia para denunciar esse tipo de ocorrência. 

O aparato, porém, serviu para impedir que manifestação contra a realização da Copa do Mundo chegasse perto do estádio. Cerca de 300 pessoas fizeram passeata iniciada na Praça Saens Peña, na Zona Norte, em direção ao Maracanã. O grupo ameaçou tentar furar o bloqueio, quando a polícia reagiu e disparou bombas de gás lacrimogêneo, <CF51>spray</CF> de pimenta e balas de borracha para conter os protestantes. 




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