Política Titulo Diadema
Michels trabalhará com remanejamento de 20%
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
15/11/2012 | 07:06
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O prefeito eleito de Diadema, Lauro Michels (PV), terá 20% de margem de remanejamento do Orçamento em seu primeiro ano à frente do Paço. O atual chefe do Executivo, Mário Reali (PT), encaminhou a peça orçamentária à Câmara com possibilidade de 30% de alterações, mas vereadores do PT emplacaram emendas para reduzir o percentual.

Apesar de haver disparidade entre as sugestões de Reali e da bancada petista, Michels já aceitou a mudança. "No ano passado, eu fiz a mesma emenda, diminuindo a taxa de remanejamento do prefeito. Nada mais justo do que eu trabalhar com esse índice também."

A emenda foi proposta por Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT). "É um percentual razoável para ele utilizar no Orçamento", disse o petista, que afirmou ter se baseado na proposta modificativa apresentada por Michels para as finanças de Reali.

O Orçamento está estimado em R$ 932,9 milhões, considerando despesas diretas, a Câmara (R$ 26 milhões) e Fundação Florestan Fernandes (R$ 4 milhões). Outros repasses com a Florestan Fernandes (R$ 5,5 milhões), Ipred (Instituto de Previdência do Servidor Municipal de Diadema, R$ 115,5 milhões) e Saned (Companhia de Saneamento de Diadema, R$ 122 milhões) somam R$ 243 milhões.

A Secretaria de Saúde vai abocanhar a maior parte da receita municipal: R$ 280,8 milhões. A Pasta de Educação aparece em seguida, com R$ 219 milhões. Administração (R$ 149,5 milhões) e Habitação (R$ 58 milhões) também possuem atenção especial na peça, que deve ser votada em dezembro.

 

DÍVIDA ATIVA

A Câmara aprovou ontem, em regime de urgência, liberação para a Prefeitura realizar refinanciamento de dívida com munícipes em débito com o Paço. Dados do projeto avalizado pelos vereadores mostram que a administração não conseguiu liquidar ao menos R$ 6 milhões da dívida ativa. No fim do ano passado, o Executivo solicitou ao Legislativo autorização para refinanciar R$ 21 milhões e recuperou R$ 15 milhões desse montante.

A principal condição para o munícipe aceitar a negociação de sua dívida com a Prefeitura será o pagamento da primeira parcela no ato do acordo firmado. A proposta garantirá ao governo Reali ter caixa mais abastecido no fim de ano.




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