A administração do prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), informou que vai prorrogar por seis meses contratos de serviços considerados essenciais. O pedido foi feito na semana passada pelo prefeito eleito Lauro Michels (PV).

"Não vamos deixar nada desabastecido. Vamos aditar tudo que há para aditar, para que eles (PV) peguem a Prefeitura estruturada e possam iniciar o governo de maneira tranquila", garantiu Osvaldo Misso (PT), chefe de Gabinete do Paço.

Na semana passada, Michels oficializou requerimento para prorrogação de acordos de fornecimentos de remédio e merenda escolar, convênio de creches e contratos trabalhistas com médicos. O verde também sugeriu a destinação de recursos para a Defesa Civil para a prevenção de acidentes no período de chuvas.

Ontem foi realizada a segunda reunião de transição e a administração petista encaminhou a primeira parte das documentações solicitadas pela equipe de Michels. Os dados são referentes a contratos próximos do fim, formulação do PPA (Plano Plurianual) e LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e lista de funcionários comissionados e concursados do Executivo.

Durante a campanha, Michels prometeu cortar 35% dos cargos comissionados para garantir caixa de investimentos. Hoje há cerca de 400 funcionários apadrinhados na administração.

Outra lista endereçada à equipe de transição do prefeito eleito é sobre a situação do Ipred (Instituto de Previdência do Servidor Municipal de Diadema). Michels já avisou o núcleo duro do futuro governo que quer atenção especial com a autarquia, principalmente pelo volume de dívida acumulada.

Além de Misso e Antônio Vanderly Lima (PT) - que já participaram da primeira reunião, na semana passada -, Reali designou os secretários de Assuntos Jurídicos, Airton Germano (PT), e Finanças, Adelaide Morais, para a formulação de relatórios sobre os dois setores. Michels já definiu nomes para as duas áreas: Francisco José Rocha para Finanças e Fernando Moreira Machado para Assuntos Jurídicos.