O sequestro da irmã do atacante Hulk, da Seleção Brasileira e do Zenit (Rússia), foi planejado por um empresário do setor de alimentação e um suplente de vereador de Campina Grande. Esta foi a versão apontada pela polícia após libertar a irmã do jogador, Angélica Aparecida Vieira, que foi solta pelos bandidos na terça-feira.

Élio Pereira da Silva, dono do restaurante onde Angélica fazia estágio de nutrição, e Rodolfo Sinfrônio (PSD), suplente de vereador, foram os mentores do crime. Angélica estava desaparecida desde segunda, quando foi vista no carro de Élio e depois, levada por criminosos. Porém, as contradições no depoimento de Élio fizeram a polícia chegar aos acusados.

O crime contou com a presença de quatro pessoas. Além de Hélio e Sinfrônio, Vitor Hugo e José Elinton tiveram envolvimento no caso. José Elinton afirmou que era cliente do restaurante e aceitou participar do sequestro por estar passando por dificuldades financeiras. Porém, o próprio Enilton foi responsável por libertar Angélica. Arrependido, ele pediu perdão para estudante e a soltou. Ele receberia R$ 6 mil pelo sequestro.

Segundo a polícia, os bandidos ainda não haviam entrado em contato com a família de Hulk. A ideia dos autores do crime era de pedir R$ 300 mil.