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Caps de Mauá voltará a ter comida
Maíra Sanches
04/11/2012 | 07:02
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Claudinei Plaza/DGABC


 

Cinco meses após a interrupção no fornecimento de refeição aos pacientes dos três Caps (Centro de Atenção Psicossocial) de Mauá, a Prefeitura abriu licitação para contratação da empresa responsável pelo serviço.

A antiga fornecedora decidiu finalizar o contrato firmado em caráter emergencial com a administração, que agora terá novo fornecedor. Os envelopes serão abertos dia 13. A informação foi publicada segunda-feira no Diário Oficial do Estado.

Os pacientes mais prejudicados com essa suspensão são os que fazem tratamento em regime de hospital-dia. As unidades tratam de usuários com transtornos psíquicos, dependentes de álcool e drogas, além de crianças. No período das 8h às 15h, os pacientes tomam café da manhã, almoçam, são medicados, integram as atividades de inclusão social e retornam para casa. Sem alimentação, os ambulatórios psiquiátricos trabalhavam apenas com consultas marcadas.

Em junho, quando funcionários e familiares de pacientes denunciaram a situação, as unidades estavam vazias e funcionários de braços cruzados, conforme denúncia dos próprios enfermeiros. Alguns usuários só iam às unidades para retirar remédios e passar por consultas agendadas com psiquiatras. No mês seguinte, a equipe do Diário voltou ao local e a situação permanecia a mesma e sem previsão de normalização. Na semana passada, funcionária que preferiu não se identificar informou que o problema foi parcialmente resolvido em meados de agosto por meio da parceria improvisada com o Restaurante Nosso Prato, que oferece refeições populares a R$ 1 em unidade da Rua Japão, região central da cidade. “Começaram a entregar todos os dias e o atendimento durante o dia voltou ao normal”, informou.

Em uma das unidades, destinada ao tratamento de transtornos psíquicos como esquizofrenia e depressão, trabalham psicólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, auxiliares, além da equipe responsável pela limpeza. Ao todo, são cerca de 30 colaboradores. Procurada, a Prefeitura de Mauá não informou a partir de quando o fornecimento será normalizado.

 




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