Política Titulo Executivo
Transição em Diadema
começa na terça-feira

Michels e Reali definem agenda e equipes que trocarão dados;
verde participou ontem da 1ª sessão legislativa após a eleição

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
01/11/2012 | 07:12
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Depois da crítica pública do prefeito eleito de Diadema, Lauro Michels (PV), o atual chefe do Executivo diademense, Mário Reali (PT), formalizou ontem o primeiro contato com o futuro sucessor. O diálogo, tratado por telefone, foi para designar as equipes e o início do processo de transição. A primeira reunião foi marcada para terça-feira.

O governo petista indicou o chefe de Gabinete, Osvaldo Misso (PT), e o secretário de Esportes, Antônio Vanderly Lima (PT). Reali também se colocou à disposição para debater informações que possam auxiliar a próxima administração. Michels optou por seu futuro secretário de Finanças, Francisco José Rocha, a presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Diadema, Maria Marlene Machado, e seu advogado de campanha, Fernando Machado.

"(A transição) Vai ser tranquila. Pelo que senti na conversa (com Reali), penso eu que será tranquila. (O petista) Disse que não vai se furtar em passar documentação", afirmou o verde, que ontem participou da primeira sessão legislativa após sua vitória no domingo.

Os trabalhos na Câmara foram acompanhados por militantes do PV. Praticamente todos os vereadores discursaram. Petistas foram vaiados em suas falas, enquanto Michels foi ovacionado pelo público presente.

Vereadores do PT garantiram que farão oposição "consciente" no Legislativo. "Em 1997, eu era oposição ferrenha ao Gilson (Menezes, PSB). Mas fiquei ao lado dele em todas as dificuldades que ele enfrentou. Seremos oposição responsável", afirmou Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT).

Em 20 minutos de discurso, o verde agradeceu os 145 mil votos recebidos e ressaltou que deverá ter dificuldades em seus primeiros quatro meses de governo. "Depois colocaremos a locomotiva nos trilhos."

Ele solicitou ao deputado federal José de Filippi Júnior (PT) que continue fazendo interlocução com a União para receitas federais desembarcarem em Diadema. "A presidente Dilma (Rousseff, PT) é de um País, não de um partido", afirmou - frase essa que foi bastante proferida pelo prefeito eleito durante a campanha.

Michels voltou a falar em corte de 35% de cargos comissionados, uma de suas bandeiras no processo eleitoral. À noite, participou de festa com apoiadores no Clube Okinawa, antes de partir para o Litoral, onde vai tirar cinco dias de descanso.




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