Política Titulo Eleitos
Grande ABC perderá dois
deputados na Assembleia

Carlos Grana e Donisete Braga foram eleitos prefeitos; outros
três vereadores também assumem Prefeituras no Grande ABC

Beto Silva
Raphael Rocha
30/10/2012 | 07:12
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Com a vitória dos deputados estaduais Carlos Grana (PT), em Santo André, e Donisete Braga (PT), em Mauá, a bancada do Grande ABC na Assembleia Legislativa diminuirá de oito para seis parlamentares a partir de janeiro.

Levando-se em consideração que outros deputados da coligação petista em 2010 também venceram em outras cidades, os suplentes subsequentes que devem assumir a vaga são, por ordem, Alexandre da Farmácia (PR), Tito (PT), Osvaldo Verginio (PR), Carlos Neder (PT), Toninho Paiva (PR), Roberto Felício (PT), dentre outros.

"A região não perdeu dois deputados, ganhou dois prefeitos", analisou Carlos Grana, que largará seu primeiro mandato parlamentar para assumir o Paço andreense.

O grupo de parlamentares com reduto eleitoral nas sete cidades ficará com José Bittencourt (PSD), Orlando Morando (PSDB), Ana do Carmo (PT), Regina Gonçalves (PV, suplente, mas está na vaga deixada por Edson Giriboni, que foi alçado a secretário estadual de Saneamento), Vanessa Damo (PMDB, que tentou ser prefeita de Mauá, mas foi derrotada por Donisete) e Alex Manente (PPS, que disputou o Executivo de São Bernardo sem sucesso).

Assim, o sexteto se iguala ao número de representantes regionais da legislatura 1999-2002. Depois disso, o conjunto de sete municípios sempre teve mais do que seis deputados estaduais.

VEREADORES

Na escala direta do Legislativo para o Executivo, três vereadores assumirão Prefeitura no Grande ABC. Paulo Pinheiro (PMDB) venceu o pleito de São Caetano e comandará o Palácio da Cerâmica. Lauro Michels (PV) administrará a Prefeitura de Diadema. E Saulo Benevides (PMDB) fará gestão no Paço de Ribeirão Pires.

 

OUTROS DADOS

Com o resultado do segundo turno, fica definido o quadro da eleição municipal de 2016. Em seis cidades haverá possibilidade de reeleição. Somente Luiz Marinho (PT), de São Bernardo, não poderá se candidatar a prefeito novamente, pois foi eleito para segundo mandato neste ano.

No balanço partidário, o PTB foi o que mais perdeu espaço. Tinha duas Prefeituras (Santo André e São Caetano) e quatro vices (Santo André, São Bernardo, São Caetano e Rio Grande da Serra). Ficará com três vices: São Bernardo, Diadema e Rio Grande da Serra. O PMDB cresceu. Não governa Paço e estará à frente de dois: São Caetano e Ribeirão Pires.

O PT manteve três Prefeituras. Tem São Bernardo, Diadema e Mauá. Perdeu Diadema, mas ganhou Santo André. PSDB e PV continuam à frente de um Executivo cada: tucanos em Rio Grande e verdes em Diadema.

 

 

Mulheres conquistam espaço e são vice em cinco municípios

 

As mulheres conquistaram espaço na política local. No atual quadriênio, que termina em dezembro, elas são duas vice-prefeitas e cinco vereadores. No próximo, de 2013 a 2016, estarão em cinco administrações municipais como vice e preencherão dez vagas nos legislativos.

As que serão ‘número dois' nos Paços são: Oswana Fameli (PRP-Santo André), Lucia Dal'Mas (PMDB-São Caetano), Silvana Guarnieri (PTB-Diadema), Leo da Apraespi (PSC-Ribeirão Pires) e Marilza de Oliveira (PTB-Rio Grande da Serra).

As parlamentares são: Bete Siraque (PT) e Elian Santana (PTdoB), de Santo André; Magali Pinto (PSD), de São Caetano; Cida Ferreira (PMDB) e Lilian Cabrera (PT), de Diadema; Sandra Regina (PMDB), de Mauá; Mercedes D'orto (PV), Diva do Posto (PR) e Cléo Meira (PTN), de Ribeirão Pires; e Angela Tupperware (PSDB), de Rio Grande da Serra.

 

PT terá 77,8% do Orçamento da região no ano que vem

 

A eleição de três prefeitos no Grande ABC dará ao PT a condição de administrar R$ 7,7 bilhões a partir do ano que vem. O valor equivale a 77,8% do Orçamento da região.

A sigla elegeu Carlos Grana em Santo André, Luiz Marinho em São Bernardo e Donisete Braga em Mauá.

O PMDB aparece na segunda colocação em volume de Orçamento a ser gerido a partir de 1º de janeiro. Com as vitórias de Paulo Pinheiro em São Caetano e Saulo Benevides em Ribeirão, o partido vai concentrar R$ 1,2 bilhão de contas públicas (12,1% do total).

O PV, do prefeito eleito de Diadema, Lauro Michels, vai gerir R$ 932,9 milhões (9,45% do total). O PSDB, que elegeu Gabriel Maranhão em Rio Grande da Serra, será responsável por R$ 60 milhões (0,6%)

 

 




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