Política Titulo Ribeirão Pires
Câmara aprova 2º Conselho de Saúde
Cynthia Tavares
Do Diário do Grande ABC
24/10/2012 | 07:01
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A Câmara de Ribeirão Pires aprovou ontem criação de outro Conselho de Saúde. O grupo formado por 15 pessoas da sociedade civil e do Executivo investigará morte de crianças, fetos e mulheres grávidas.

A criação do conselho foi aprovada pelos parlamentares duas semanas após a jovem Muriely Lourdes Lucas da Silva Cerqueira, 25 anos. morrer dentro da UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas) no bairro Santa Luzia.

Segundo BO (Boletim de Ocorrência) registrado pela família - que acusa a equipe médica de negligência e omissão no atendimento -, a jovem estaria grávida, com o feto possivelmente nas trompas, o que complicava o quadro clínico da paciente.

O líder do governo no Legislativo, vereador Antônio Muraki (PTB), afirmou que o conselho terá pleno poder de investigação acerca de qualquer ocorrência nos equipamentos municipais de Saúde. "Caso ocorra algum tipo de problema, esse colegiado terá liberdade para fazer levantamentos e apurar eventuais irregularidades", alegou.

O petebista rechaçou que o novo conselho tenha sido aprovado em decorrência da morte na UPA. "Já tem o conselho (de Saúde) que está cuidando do caso (da UPA). Agora, teremos outro grupo para auxiliar e para dar mais agilidade ao trabalho", declarou Muraki.

Vereador e futuro prefeito de Ribeirão, Saulo Benevides (PMDB) considerou que a medida foi tomada tarde demais. " (O governo) Admite que a Saúde está ruim faltando dois meses para terminar o mandato. A decisão foi tardia", acusou.

Gerson Constantino (PSD), presidente da Câmara, avaliou que o fato ocorrido na UPA fomentou a discussão relacionada ao conselho. "Antes tarde do que nunca, mesmo que seja no apagar das luzes de uma administração. A morte da menina foi uma batida muito forte", criticou o pessedista.

A Câmara também aprovou o parcelamento da dívida entre a Prefeitura e a Eletropaulo. A pendência refere-se à CIP (Contribuição de Iluminação Pública), que em Ribeirão é recolhida junto com o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), mas é da concessionária de energia. O valor da dívida não foi informado.




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