Ex-prefeiturável pretende implantar legenda na cidade vizinha em 15 dias
Depois de ter concorrido ao Paço de Ribeirão Pires pelo Psol, Alberto Ticianelli tem como objetivo montar o partido em Rio Grande da Serra. O socialista tem conversado com lideranças municipais para articular a legenda na cidade vizinha.
O professor avaliou que a estruturação do partido passa por um projeto maior do Psol para o Grande ABC. "Queremos trazer filiados e sangue novo para colaborar para traçar estratégias em toda região", destacou.
Ticianelli ressaltou que ex-candidatos a vereador o procuraram para ajudar na construção do Psol em Rio Grande. "São pessoas que demonstraram desejo de compor conosco e que estamos conversando, mas elas são de outros partidos e precisamos ter cautela!, ponderou. A expectativa é que em 15 dias Ticianelli termine as articulações na cidade.
Nas eleições municipais deste ano, o Psol registrou queda no seu desempenho eleitoral. O quadro no município de São Caetano foi o mais grave. Em 2008, o então prefeiturável Horácio Neto teve 9% dos votos válidos, a segunda maior votação do partido em território nacional. Quatro anos depois, o escolhido foi Fernando Turco, que conseguiu conquistar 1,84% do eleitorado.
Ticianelli foi o que computou a conjuntura mais favorável nas eleições municipais pelo Psol. Com o indeferimento ao registro de candidatura do vice-prefeito da cidade, Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), ele teve a chance de aumentar sua votação.
O ex-prefeiturável teve 4,84% dos votos válidos - a maior votação do Psol no Grande ABC.
A principal comemoração de Ticianelli foi o crescimento da legenda em Ribeirão. Desde o começo da campanha eleitoral, ele nunca escondeu que o intuito era fixar a imagem da agremiação na cidade e captar novas filiações. "Temos quatro novos filiados e estamos conversando com grupo de 20 pessoas", destacou.
Além dos recém-chegados, a sigla possui Eduardo Tavares Quirino, que foi vice na chapa majoritária socialista, e Elisângela Pereira de Souza Ticianelli, mulher de Alberto.
Ticianelli admitiu dificuldade em computar pessoas para a legenda, principalmente pela maneira como o partido faz campanha eleitoral. "Não temos gastos abusivos e não aceitamos doações de empresas que têm ligação com a administração pública", ressaltou o socialista.
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