O PMDB de Diadema marcou para amanhã reunião para discutir a situação dos suplentes de vereador pelo partido Pastor Edmilson Cruz e José Ferreira Céu, o Zezão.

O primeiro criticou publicamente a direção da sigla por não ter sido convidado a participar de discussões de estratégia eleitoral e o segundo esteve no ato em que o ex-deputado José Augusto da Silva Ramos (PSDB) oficializou apoio ao candidato do PV à Prefeitura, Lauro Michels. O PMDB engrossa o arco de alianças do prefeito Mário Reali (PT), que concorre à reeleição.

Presidente peemedebista em Diadema, Valdir Salles Lopes, o Salim, afirmou que Zezão o telefonou ontem à tarde dizendo que não tinha aderido à empreitada de Michels. "Ele me disse que usaram a imagem dele. Falou também que foi ao comitê (onde foi realizada a solenidade da oposição) a convite", detalhou Salim. "Disse a ele que tinha liberdade para definir o melhor para seu futuro. Ficamos de conversar."

Sobre Edmilson, o mandatário do PMDB contou que a situação é mais complicada. "Durante toda campanha fez as atividades dele sem levar o nome do Mário. Não sou petista, mas aceitei caminhar com o Mário. Sou partidário e fiel ao que falo", destacou Salim. "O futuro dele é uma incógnita."

Dez dias antes do primeiro turno, a coordenação do PT recolheu material de Edmilson em que o logo petista estava apagado e havia pedido de votos a Michels.

Vereador eleito pelo PRB, Edmilson trocou de sigla no ano passado após desentendimentos com o comando da Igreja Universal do Reino de Deus, que patrocina o PRB. A legenda, neste ano, lançou Pastor João Gomes, eleito com 3.345 votos. Edmilson ficou como primeiro suplente, com 2.039 adesões. A coligação PMDB-PRB-DEM elegeu, além de Gomes, a vereadora Cida Ferreira (PMDB).

Zezão arrebatou 1.423 sufrágios e ficou como segundo suplente. Neste ano, o PMDB se movimentou juridicamente para ceder a cadeira de Cida por 30 dias a Zezão para impulsionar sua candidatura. A manobra não funcionou.