Política Titulo Diadema
José Augusto nega troca de cargos para apoiar Lauro Michels
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
12/10/2012 | 07:21
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O ex-deputado e vereador eleito José Augusto da Silva Ramos (PSDB) negou ter negociado cargos para apoiar a candidatura majoritária de Lauro Michels (PV) no segundo turno. "Nossa aliança não teve troca de dinheiro ou de cargo. Ela se dá de forma bonita. Nossa soma se dá em cima da vontade do povo de querer mudar a cidade."

Ontem, José Augusto e Michels oficializaram a formação do bloco antiPT na cidade, que conta também com os ex-prefeituráveis Maridite Cristóvão de Oliveira (PSDB) e Edvan Rodrigues de Souza, o Buiú (PMN), terceira e quarto colocados no pleito, respectivamente.

A atividade, realizada no comitê de campanha de Maridite, ficou marcada pela recordação da falta de apoio de Michels à tentativa de José Augusto de renovar seu mandato como deputado. Em seu discurso, o vereador diademense mais votado no domingo relembrou a briga e afirmou ser assunto superado no diretório tucano.

"Tivemos divergências no passado. Antes, precisei dos votos do Lauro e ele não deu. Hoje, quis o destino que ele precisasse dos meus votos e estou aqui para dar o apoio. São coisas pequenas perto do projeto que temos para deixar a cidade diferente", afirmou o tucano. À ocasião, Michels estava no PSDB e aderiu à empreitada de Orlando Morando (PSDB), que se reelegeu deputado estadual. José Augusto ficou na décima suplência.

Todos discursos da noite evocaram a aliança oposicionista e miraram críticas à gestão de Mário Reali (PT). A Saúde foi o tema central dos questionamentos. Michels também atacou o número de cargos comissionados dentro do governo e se comprometeu a cortar 35% dos postos apadrinhados no Executivo. Além disso, prometeu fazer auditoria nos contratos do Paço no primeiro dia de mandato se for eleito.

José Augusto garantiu que entrará integralmente na campanha de Michels. Havia expectativa na coordenação petista de que o ex-deputado inclinasse voto ao verde, mas se ausentasse do segundo turno. "Estaremos no caminhão de som, andando e convencendo o eleitor. Acha que é ruim andar na rua e conversar com o povo? É a melhor coisa que se tem numa campanha."




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