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Os 3.285 votos conquistados pelo vereador de São Bernardo Matias Fiúza (PT) foram insuficientes para assegurar o segundo mandato do parlamentar, que ficou como primeiro suplente da coligação proporcional formada com o PSDC.

Aos contrário de outros vereadores que não conseguiram se reeleger, o petista não aparentava tristeza ontem na Câmara.

Articulação que começa a ser costurada nos bastidores da Casa visa garantir cadeira para o parlamentar.

Com a iminente reforma administrativa que será promovida pelo prefeito Luiz Marinho (PT), com mudanças no secretariado, um dos oito vereadores petistas deve ser escolhido para comandar uma Pasta, dando lugar a Fiúza na Câmara. "O Marinho me ligou e disse para eu ficar tranquilo", sustentou Fiúza.

Em 2009, Marinho promoveu os vereadores Antônio Carlos da Silva, o Toninho da Lanchonete, e José Ferreira, ao comando da Secretaria de Obras e da Sedesc (Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania), respectivamente.

Desse modo, os suplentes petistas Fátima Araújo e Wagner Lino assumiram os assentos no Legislativo. Zé Ferreira e Toninho voltaram à Câmara em 2011.

Outra possibilidade de garantir a permanência de Matias Fiúza no Legislativo é promover um dos parlamentares para comandar a Subprefeitura do Grande Alvarenga, uma das promessas de Marinho para o segundo mandato.

Além de Toninho da Lanchonete e Zé Ferreira, os recém-eleitos José Cloves da Silva e José Luiz Ferrarezi deixaram o comando das Pastas de Serviços Urbanos e Esportes para disputar cadeira no Legislativo.

Com a movimentação ganhando força nos bastidores, resta saber qual vereador Marinho puxará para o Paço para dar lugar a Fiúza.

Ex-líder da bancada petista no Legislativo, o comerciante foi um dos vereadores mais engajados em defender os interesses do governo.