A prefeiturável do PSDB em Diadema, Maridite Cristóvão de Oliveira, mostrou-se favorável ao diálogo sobre futuro apoio à candidatura do prefeito Mário Reali (PT) em eventual segundo turno.

"Tenho visões diferentes de política, não sou inimiga de ninguém. E sou defensora do diálogo", afirmou a tucana, sem antecipar para qual lado irá caminhar se houver segundo turno na disputa eleitoral da cidade. "Estou pensando somente na minha candidatura e no primeiro turno."

Maridite já foi do PT e saiu do partido juntamente com seu marido, o ex-deputado José Augusto da Silva Ramos (PSDB). O cacique tucano foi expulso do PT em 1997 depois de, no ano anterior, ter liderado a fracassada campanha petista à Prefeitura e escancarado briga com o hoje deputado federal José de Filippi Júnior (PT).

Comentários na cidade indicam que a cúpula do PT estaria preparando terreno para suposto regresso de José Augusto e Maridite na sigla. Na quarta-feira, Reali não descartou a aliança, ressaltando, porém, a dificuldade na reconciliação.

SALDO POSITIVO

A tucana avaliou positivamente sua primeira empreitada majoritária - ela já tinha sido vereadora por dois mandatos (um pelo PT e outro pelo PPS). "Estou satisfeita com a campanha. Senti uma boa aceitação da população, vi muitas pessoas me recebendo com carinho. O saldo é bastante positivo."

Ontem, Maridite voltou a percorrer ruas da cidade em cima de caminhão de som. Passou por vias do Jardim Canhema e do bairro Taboão, pedindo reflexão dos eleitores às vésperas do pleito.

Segundo ela, não haverá mudança no estilo da campanha até domingo. "Continuaremos com caminhão de som divulgando as propostas."