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Do Psol, José Silva investirá em acompanhamento psicológico
Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
30/09/2012 | 07:12
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O investimento em um sistema de acompanhamento psicológico para a população é uma das bandeiras do plano de governo do aspirante ao Paço de Mauá pelo Psol, José Silva. O socialista criticou a falta de investimento do Poder Público nos seres humanos e lamenta que diversas cidades não apostam nesse tipo de apoio.

"A abertura de vagas em concursos públicos para psicólogos e assistentes sociais é sempre mínima. Acredito que há um problema de prioridade invertida na cabeça dos governantes", alfinetou o prefeiturável. "Não é porque eu sou psicanalista, mas trata-se de um problema real e de extrema importância."

Entre os objetivos do candidato ao Executivo está colocar dois psicólogos em cada UBS (Unidade Básica de Saúde) do município para atender 40 horas semanais de serviços prestados. Outra ação prevista é a remodelação das atividades promovidas pelas unidades do Caps (Centro de Atenção Psicossocial).

Segundo José Silva, o tema também aborda a questão da Saúde preventiva tão pregada por ele ao longo da campanha. "É comprovado: a maioria das doenças começa no psicológico. As complicações físicas são a soma de diversos problemas que estão resguardados na cabeça das pessoas. É nesse sentido que também entra o reforço da Saúde Preventiva e a Prefeitura tem de dar esse tipo de assistência essencial."

A agenda de ontem do prefeiturável foi marcada por caminhada pelas ruas dos Jardins Cerqueira Leite e Paranavaí, áreas longe do Centro que desejam melhorias no Transporte Público. "Conheço a região e a reclamação das pessoas é a mesma de sempre: transporte. O pessoal fica esperando no ponto de ônibus até 50 minutos para fazer um percurso de, no máximo, 20 minutos. É preciso agilizar esse processo", afirmou o socialista.

José Silva reforçou a ideia de contratar mais empresas para estimular a concorrência nas linhas existentes. Ele acredita que quatro companhias já iriam otimizar o sistema mauaense.

Em sétimo lugar na pesquisa de intenção de votos revelada esta semana pelo Diário, com 0,9%, o professor aposta na força dos votos dos bairros mais afastadas para surpreender no pleito do próximo fim de semana. "Sou povão e acho que a periferia pode ser meu diferencial."




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