Ligado à área de Saúde, o candidato à Prefeitura de Santo André pelo Psol, Marcelo Reina, prometeu construir, caso seja eleito, um hospital de emergências de alta complexidade nos mesmos moldes do CHM (Centro Hospitalar Municipal), única unidade pública com esse modelo na cidade.

Esse hospital de serviço terciário está projetado para ser erguido no 2º Subdistrito, região estratégica a qual o socialista fez panfletagem ontem. O grave problema de mobilidade urbana, segundo ele, aumenta o risco de morte para atendimentos emergenciais, como infarto agudo do miocárdio ou AVC (Acidente Vascular Cerebral). "A cada minuto perde-se 10% de sobrevida."

O socialista prevê a implantação de 120 leitos na nova unidade, considerando que o cálculo do deficit no setor, extraoficial, chega a 400 leitos. Em 2008, a cidade possuía somente 17 unidades em UTI. Ao assumir o Paço, o prefeito Aidan Ravin (PTB) anunciou que dobraria o número. Formalmente, o petebista ampliou para 21 leitos. Porém, em atividades de campanha, ele tem anunciado que há 32 unidades, informação até o momento não divulgada oficialmente.

Reina projeta que há necessidade de implementar de 11 a 12 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento 24 horas) na cidade. O socialista faz a análise pela capacidade de 10 mil atendimentos mensais de cada unidade, atrelado à densidade demográfica de regiões periféricas. "Exemplo disso é a população do Clube de Campo, de 12 mil habitantes", disse, completando que é "possível entregar com folga oito UPAs em quatro anos", alfinetando Aidan, que inaugurou três unidades.

Fisioterapeuta, o prefeiturável tem priorizado projetos na área da Saúde. "Lançaremos Plano Diretor da Saúde, expondo a evolução da cidade nos últimos 50 anos e o que precisa para os próximos 20 anos. Vejo aqui apenas discussão superficial, evasiva e sem planejamento."