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Trabalhador da TRW aprova abono de R$ 1.300

Acordo com metalúrgica prevê pagamento de benefício no dia 6

Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
24/11/2011 | 07:35
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Cerca de 400 metalúrgicos da TRW Automotive aprovaram ontem, em assembleia, abono salarial de R$ 1.300 - que será pago integralmente em dinheiro, no dia 6.

Na terça-feira, cerca de 450 funcionários haviam cruzado os braços dentro da fábrica, de Santo André, reivindicando melhor valor. Até então, os metalúrgicos estavam insatisfeitos com o abono de R$ 1.100 oferecido pela companhia - parte em dinheiro e outra em vales-compras.

"Após o ato grevista, a empresa já nos propôs o atual valor. A aprovação foi unânime", explica o diretor executivo do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, Aldo Meira Santos.

 

PLANO DE SALÁRIO -Na ocasião, dirigentes sindicais e trabalhadores também discutiram a nova política de plano de cargos e salários na companhia. Santos afirma que, a partir de agora, os funcionários iniciarão a carreira recebendo R$ 6,28 por hora (antes, R$ 5). Ou seja, como o trabalhador cumpre 220 horas por mês, o salário inicial passará para R$ 1.381,60 - cerca de 25% a mais do que a categoria metalúrgica recebia diante do acordo firmado com o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores.

"Quando o trabalhador completar seis anos de casa, já estará recebendo R$ 8,32 por hora, ou R$ 1.830,40. Essa é uma forma de reconhecer o profissional. E apenas o primeiro passo para as novas discussões que iremos colocar na mesa de negociação", conta o diretor executivo do sindicato.

A TRW - que também possui unidade em Diadema - é especializada na produção de dispositivos de segurança automotiva.

Funcionários da Quasar pressionam empresa por benefício

Os trabalhadores da metalúrgica Quasar, de Mauá, aguardam até sexta-feira posição da empresa em relação ao abono salarial emergencial de R$ 2.500, plano de carreira e o fornecimento de refeição na empresa.

Segundo o também diretor executivo do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, Geovane Corrêa, foi encaminhado a proposta para avaliação, mas a companhia se recusou a negociar. Ontem, os funcionários pararam a produção por duas horas. “Caso não seja estabelecido acordo até amanhã todos vão cruzar os braços”, disse.

O sindicalista detalha que a campanha salarial deste ano conquistou 10% de reajuste salarial para esses metalúrgicos – cujo salário médio é de R$ 1.207 – e 26% de abono salarial.

A Quasar fornece componentes para suspensão, chassis, motor e carroceria para veículos fabricados para companhias como Fiat, Ford, General Motors e MAN. da Redação




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