O ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT), garantiu ontem a construção de sete creches em Diadema em parceria com o governo federal, durante carreata com o prefeito e candidato à reeleição, Mário Reali (PT), na região do Jardim Casa Grande.

Em quatro anos, cinco equipamentos do tipo foram entregues. A fila de espera, no entanto, ainda conta com 5.000 alunos.

"Nós estamos construindo quatro creches em Diadema em parceria com o governo federal e já assinamos mais três", afirmou Mercadante, ao ressaltar que uma delas está sendo erguida próximo à Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus, ponto de partida da atividade de campanha. A instituição, que foi municipalizada há um ano, recebeu uma das piores notas no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). "O salto de qualidade dessa escola vai se dar, em partes, por conta dessa nova creche, que será de alta qualidade. Será o prédio mais bonito da região. Virei na inauguração", prometeu o ministro.

Mercadante garantiu que pretende expandir no município o programa Mais Educação, que destina recursos para as prefeituras manterem atividades em período integral aos alunos. Além disso, ele elogiou a municipalização de dez escolas estaduais.

O petista discorreu ainda sobre a intenção de trazer o curso de Medicina para o campus da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), proposta bastante alardeada por Reali. "Acho que é viável. Essa é uma das áreas que estamos trabalhando para ampliar, porque o Brasil conta apenas com 1,8 médicos para mil habitantes", afirmou. O ministro aproveitou para avaliar o quadro de Diadema. "Aqui nós temos o Quarteirão da Saúde e hospitais, ou seja, já temos uma estrutura importante."

Nas atividades de rua, Reali tem dito que trabalhará para que o filho do trabalhador possa ingressar nas melhores faculdades. Questionado sobre de que forma esse sonho pode se tornar realidade, Mercadante citou os incentivos que já existem a nível nacional, como o ProUni (Programa Universidade para Todos), Fies (Programa de Financiamento Estudantil) e Reune (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), além de explicar a nova política de cotas para 2013. "Metade das vagas de todas as universidades federias em quatro anos será de estudantes das escolas públicas. Isso vai abrir uma oportunidade fantástica para que os jovens de baixa renda do Grande ABC possam entrar nas melhores universidades do Brasil", disse.