Política Titulo ESPERA
Chapa proporcional ainda aguarda apoio do PT

Diretório estadual do PT prometeu material para campanha

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
13/09/2012 | 07:18
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Após ficar órfã de candidato ao Paço de São Caetano no último dia 30, a chapa de vereadores do PT ainda aguarda material de divulgação e uma carta que deve esclarecer a saída do ex-prefeiturável, vereador Edgar Nóbrega, da disputa. O petista foi flagrado em vídeo em que teria pedido R$ 100 mil para o ex-secretário de Governo Tite Campanella (DEM) para fazer oposição de fachada e cobrado suposto ‘mensalinho'.

O material foi prometido pelo diretório estadual do PT e já deveria ter sido distribuído na cidade na segunda-feira. O dirigente municipal, Marcio Della Bella, alegou que o atraso foi causado por problemas com a gráfica. A previsão é que a carta e novo material de campanha para os postulantes à Câmara sejam entregues entre hoje e amanhã. O documento explicaria que Edgar foi enquadrado na comissão de ética do partido, afastou-se da legenda e renunciou ao pleito, além de liberar o eleitor para a escolha do prefeito.

A grande reclamação dos candidatos foi a dificuldade de fazer campanha e explicar os motivos da desistência de Edgar do pleito. Passados 13 dias da renúncia, o grupo ligado a Ricardo Rios, que busca cadeira no Legislativo, segue com o posicionamento pela apuração total dos fatos. "Não vou acusar nem A nem B, mas nós não abrimos mão da averiguação", declarou Rios.

Além do material, o PT estadual prometeu trazer deputados como referência e organizar campanha unificada da chapa proporcional. "Estamos cobrando a vinda deles para não dispersar e pregar o voto 13", continuou Rios.

O vídeo de 17 minutos foi divulgado no dia 25. Edgar teria dito "quanto custa ter o PT" e pedido R$ 100 mil para chegar ao comando da sigla. Tite questionou "o que o governo ganharia" e o petista promete "um aliado, ou adversário leal". Em outra passagem, o ex-secretário teria reclamado da postura do vereador na Câmara e recebido a resposta de que ele precisaria cumprir o combinado, que seria o repasse de R$ 10 mil mensais via líder do governo Paulo Bottura (PTB). Tite pediu exoneração. O Ministério Público instaurou inquérito e o prefeito José Auricchio Júnior (PTB) abriu sindicância sobre o fato. A Câmara ficou calada.




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