Candidato do PMDB em Ribeirão tenta contornar princípio de crise na coordenadoria
O clima na campanha de Saulo Benevides (PMDB) à Prefeitura de Ribeirão Pires não anda dos melhores. Faltando 24 dias para a eleição, os coordenadores peemedebistas começam a dar sinais de desgaste e desentendimento.
A situação se agravou após as representações eleitorais apresentadas por Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), vice-prefeito e indicado da administração para disputar o Paço. A expectativa dos advogados é que na semana que vem o juiz eleitoral de Ribeirão José Wellington da Costa Neto dê seu veredicto para as ações. A apreensão pelo resultado é o principal fator dos ânimos mais acirrados.
Foram dois processos pedindo o indeferimento do prefeiturável: o primeiro por abuso de poder econômico e o segundo pelo comparecimento da vice na chapa do PMDB, Lair Moura Jusevicius, a Lair da Apraespi (PSC), à inauguração da UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas), ferindo a Lei Eleitoral. A socialista-cristã será substituída pela irmã, Leonice Moura, a Leo da Apraespi (PSC), para tentar evitar penalidade jurídica.
A troca da vice abalou a estrutura de campanha, pois placas, santinhos e os planos de governo precisarão ser retirados das ruas. Neste momento começam a surgir problemas com a coordenação. Fontes ouvidas pelo Diário garantiram que "o trabalho está como a Torre de Babel, onde se pede cimento e trazem madeira."
Saulo desmentiu as informações de racha. "O que acontece é ciumeira porque um (coordenador) tem preferência por algum candidato a vereador. É normal", minimizou o peemedebista.
O prefeiturável do PMDB considerou que formou-se rede de fofocas para enfraquecer seu trabalho. "Boato é estratégia para me prejudicar porque as pesquisas nos mostram na frente", lembrou. A segunda rodada de levantamentos feitos pelo Diário, publicada no dia 26, mostrou o peemedebista com 34,9% das intenções de voto.
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