A candidata governista à Prefeitura de São Caetano, Regina Maura Zetone (PTB), arrecadou ontem R$ 407,5 mil com jantar para empresários. Participaram do evento 163 pessoas, sendo que cada convite custou R$ 2.500. O valor é superior aos R$ 320 mil que recebeu em dois meses de campanha, segundo dados da segunda parcial das contas divulgada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no início do mês.

O evento foi realizado no Buffet Samir, no bairro Barcelona, e fechado à imprensa. Também compareceram o prefeito José Auricchio Júnior (PTB), sua mulher, Denise Auricchio, e integrantes da família da petebista.

"É boa ajuda para alavancar a campanha nesta reta final. E é importante também sentir o apoio das pessoas", afirmou, agradecendo quem compareceu ao evento. "Cada incentivo que recebo, palavras de carinho, me anima cada vez mais. Quando penso que vou ficar cansada, lembro que tem pessoas confiando em mim. Então, levanto e continuo minha caminhada", disse.

Contando os dias para 7 de outubro - data da eleição -, a pleiteante ao Palácio da Cerâmica não se permite perder o pique. Entre caminhadas e panfletagens, pretende manter o ritmo da corrida pelo Paço. "O dia a dia continua com muito corpo a corpo, conversando com a população, olho no olho e apresentando propostas."

Outra estratégia de campanha que mantém sequência é a distribuição de materiais com detalhes de suas propostas. "Sempre é bom ter algo novo e interessante para as pessoas." O próximo panfleto que deverá ser entregue a partir de amanhã terá detalhes do seu plano de governo, cujo lançamento será hoje à noite.

CONTRA PRIVATIZAÇÃO

Na tarde de ontem, Regina fez campanha em frente ao DAE (Departamento de Água e Esgoto). A petebista entregou aos funcionários cópia de documento registrado em cartório em que promete não privatizar a autarquia nem qualquer outro setor ligado à administração. "O pessoal recebeu muito bem", afirmou, explicando que a partir da atividade muitos passaram a acreditar em sua candidatura.

Segundo a governista, nunca passou pela sua cabeça privatizar o DAE. No entanto, o documento foi necessário por conta de boatos.