Política Titulo Rio Grande
Claudinho foge da formalidade
Erica Martin
Do Diário do Grande ABC
10/09/2012 | 07:52
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Sem formalidades, o candidato do PT à Prefeitura de Ribeirão Pires, Claudinho da Geladeira, lançou ontem à tarde o programa de governo no próprio comitê de campanha, no Largo da Independência, Centro da cidade. Diferentemente de outros candidatos da legenda na região,

Claudinho optou por cerimonial simples, sem a presença de integrantes do PT de outras cidades e sem grandes discursos. "A ideia é que o povo não tenha tanta formalidade para chegar ao (candidato a) prefeito, o que hoje é muito difícil."

O formato do evento foi diferente em relação aos de seus correligionários. Maria Inês Soares, por exemplo, que é a prefeiturável pelo Partido dos Trabalhadores, em Ribeirão Pires, lançou as propostas de sua chapa em um clube da cidade e recebeu os deputados federais petistas José de Filippi Júnior (Diadema) e Vanderlei Siraque (Santo André).

"A ideia era fazer o lançamento entre nós mesmos (lideranças da cidade e munícipes) para que tivéssemos um olhar mais comunitário. Foi um evento para atender os moradores de Rio Grande para que eles pudessem se sentir participantes do plano de governo, já que as propostas são para eles e foram discutidas com eles."

Apesar da simplicidade, cerca de 200 moradores passaram pelo comitê - localizado na parte mais movimentada na cidade - para ter acesso ao material.

 

AÇÕES

A principal bandeira do plano de governo de Claudinho é a Saúde, com destaque para a prevenção de doenças. O candidato voltou a falar sobre a construção de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas), com previsão para ficar pronta em 2013. A promessa é do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que esteve na cidade no dia 2.

Entretanto, de acordo com o IBGE, Rio Grande tem 45.014 habitantes e a portaria 2.648 do Ministério da Saúde (de novembro de 2011) aponta que para a construção da menor UPA é necessário que a cidade tenha entre 50 mil e 100 mil habitantes. Mesmo diante da norma, Claudinho garante que será possível colocar o projeto em prática.

O petista afirmou que, além dos moradores que vivem em bairros limítrofes, há visitantes de Paranapiacaba (vila histórica que pertence a Santo André, mas que é localizada ao lado de Rio Grande) que usam os serviços públicos da cidade - a soma dos munícipes seria uma justificativa para a construção da UPA.

"Nos fins de semana, Paranapiacaba recebe uma média de 5.000 pessoas, que têm de ser atendidas em Rio Grande, caso precisem de médico."

Entretanto, em cidades com menos de 50 mil habitantes o governo federal oferece Salas de Estabilização com a presença de um médico generalista e no mínimo dois leitos. Claudinho reiterou que a construção da UPA, em Rio Grande, será uma forma de desafogar os hospitais municipais de outras cidades do Grande ABC e contribuir para as finanças dos moradores de Rio Grande, que não vão precisar bancar o transporte para locomoção. "Algumas pessoas vão fazer exames até mesmo no Hospital Serraria (em Diadema). Só para ir até lá, tem morador que gasta com quatro meios de transportes."

 

 

 

 

 

 

 




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