Em 2016, Rio Grande da Serra não sofrerá com problemas de pavimentação. Pelo menos é o que promete o candidato Gabriel Maranhão (PSDB). De acordo com o governista, a meta é cumprir a demanda de 15% das ruas da área urbana da cidade que ainda têm piso de terra.

"Se minha gestão seguir o mesmo ritmo da atual, tenho certeza de que não precisaremos mais nos preocupar com pavimentação no fim do mandato", explanou o apadrinhado do prefeito Adler Kiko Teixeira (PSDB). Maranhão estima que no biênio 2011-2012 a administração da qual foi secretário de Obras calçou 40 mil m² de ruas e avenidas em todos os bairros do perímetro urbano.

Bairros periféricos próximos a nascentes não entram na conta de Maranhão. "Esses locais têm características rurais, como o bairro Pouso Alegre e o Sete Pontes. A proximidade de nascentes e da Represa Billings também é outro fator que impede a pavimentação destes endereços."

O foco ambiental se faz presente também quando o assunto é a manutenção da pavimentação, outra preocupação de Maranhão. "Detectamos essa necessidade há um tempo, tanto que tornou-se proposta de nosso plano de governo", considerou o candidato, que vai continuar implementando material de paralelepípedo nas vias. Além de permitir conclusão de obras em menor tempo do que asfaltamentos, o mecanismo rochoso admite ainda escoamentos da água das chuvas diretamente para lençóis freáticos e aquíferos.

Para a implementação de novas pavimentos, o material usado será o sextavado, que consiste na escoação mais rápida. O asfalto também será utilizado por Maranhão, entretanto, apenas em avenidas mais movimentadas. "Ele é mais resistente, suporta melhor automóveis pesados", completou o tucano.

Outra vantagem do sextavado é que pode ser realocado para outro endereço. "Quando asfaltamos avenidas do Centro, utilizamos esse modelo na pavimentação da Vila São João e do Parque América", finalizou.