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Ozelito não desiste do Paço

Petebista mantém candidatura, mas libera postulantes à Câmara para apoiar adversária em Mauá

Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
06/09/2012 | 07:26
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O representante do PTB de Mauá na corrida eleitoral deste ano, Irmão Ozelito, continua na disputa ao cargo de prefeito. Ele desmentiu as especulações que agitaram ontem a cidade em torno de sua possível renúncia à disputa ao Executivo para apoiar a concorrente Vanessa Damo (PMDB). A hipótese foi levantada em reunião realizada na noite de terça-feira com a presença do petebista, da peemedebista e de lideranças da coligação Um Novo Olhar Para Mauá (formada por PTB, PMN e PTdoB), mas não se concretizou.

"Lógico que eu continuo na campanha. Estamos mais firmes do que nunca", afirmou. "A boataria sempre foi forte em Mauá. Como as campanhas locais não têm espaço na televisão, o boca a boca é que espalha as informações entre as pessoas."

Para marcar o seu Dia do Fico, Ozelito liderou caminhada entre as praças da Bíblia e 22 de Novembro, no Centro. Em discurso inflamado, avaliou que não possui o mesmo "volume de campanha dos adversários", remetendo às dificuldades financeiras de sua campanha.

O prefeiturável confirmou que alguns aspirantes à Câmara da coligação estão liberados para pedir votos para Vanessa. "Um ou outro tem preferência para certos nomes para a Prefeitura e isso vai muito em relação da afinidade. Não temos como segurar ou obrigar todos os vereadores a ficarem do nosso lado, mas a maioria da chapa está comigo."

O vice do petebista, Renato Abreu (PMN), explicou que a simpatia por uma futura aproximação com Vanessa existe, não sendo novidade nenhuma para a população ou para os outros concorrentes. "Sim, haverá o apoio à Vanessa caso não cheguemos ao segundo turno. Mas mantemos nossa campanha normalmente. Depois do dia 7 (de outubro) é que vamos resolver nosso próximo passo."

O plano agora é intensificar as atividades nas ruas e tentar convencer os indecisos (que correspondem a 8,9% do eleitorado). Ozelito também está de olho nos votos que seriam de Diniz Lopes (PR), indeferido pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral). "Se eu puder contar com o apoio dele, estarei no segundo turno com tranquilidade. Mas não vou conversar com o Diniz agora, pois é um momento complicado pelo qual está passando e tenho de respeitar", disse o vereador.




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