O resultado da segunda rodada de pesquisa do Diário sobre intenção de voto da população de Mauá não movimentou o topo da tabela em relação ao último levantamento, feito em julho. A liderança continua nas mãos de Vanessa Damo (PMDB), com 31,7% da preferência dos eleitores, e Donisete Braga (PT) manteve a segunda colocação, agora aparecendo com 15,3%, empatado tecnicamente com Diniz Lopes (PR), com 11,4% - a margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Segundo a deputada estadual, os índices refletem a busca dos moradores por mudanças na administração da cidade, atualmente comandada por Oswaldo Dias (PT). "Isso nos motiva. O resultado mostra que a forma que fazemos política, com muito respeito, é o caminho correto. Vamos continuar com a mesma responsabilidade nessa reta final. Acho que a população tem se mostrado contrária a projetos que apostam em difamar a outros candidatos. Quem for por essa linha vai perder votos", analisou a peemedebista, que não aposta em um desfecho logo no primeiro turno.

O petista apresentou pouca evolução, ganhando apenas 1,6 ponto percentual. Com a tímida evolução neste mês, ele trabalha pensando somente no dia 7 de outubro, quando ocorre a eleição deste ano. "Os números não representam o que estamos sentindo nas ruas. O povo de Mauá é muito inteligente e não se move por pesquisas. O melhor levantamento de opiniões é o dia a dia da campanha", afirmou.

Donisete recordou mais uma vez seu histórico eleitoral, no qual nunca despontou em pesquisas, mas sempre saiu vencedor nas urnas nas cinco campanhas que se lançou (sendo uma para vereador e as restantes para deputado). Na última vez, em 2010, deixou para trás Vanessa com 105.436 votos em todo o Estado, contra 93.122 votos da colega de Assembleia.

Um dos detalhes que chamaram a atenção nos resultados revelados pelo Diário ontem foi o fato de Vanessa também liderar quanto à rejeição. Foram 23,2% que disseram não votar de jeito algum na peemedebista. Donisete está em segundo lugar nesse índice, com 19,8%. Ela acredita que os ataques dos concorrentes acabam por colocá-la nessa posição. "O índice aumenta na medida em que os boatos acabam sendo proferidos pelo município, mas ele não representa a vontade da maioria. Não será um fator que irá influenciar negativamente."