A conversa dos funcionários da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) com os prefeituráveis continua. Ontem, o debate ocorreu com Paulo Bio (PV), que deseja dar continuidade à autarquia, a qual classificou como "estratégica para o município". "Caso seja eleito, não abro mão da Sama de jeito nenhum", afirmou.

O verde deseja utilizar sua experiência como empresário para tentar renegociar a "impagável" dívida cobrada da Prefeitura pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Para que isso ocorra, alertou para o fato de que é necessário que o poder público retome credibilidade. "Não vamos ser demagogos dizendo que a Sama não foi utilizada como moeda de troca nos últimos anos. Temos de acabar com isso", disse.

O candidato foi questionado pelos funcionários sobre o formato que mais lhe agrada: o do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) ou o da Saned (Companhia de Saneamento de Diadema). O verde optou por um terceiro modelo, misturando o que há de positivo nas autarquias vizinhas.

Outro ponto levantado no compromisso foi a situação da Foz do Brasil, que conta com concessão para tratar o esgoto da cidade. Segundo o verde, o futuro comandante do Executivo deve ter pulso firme para cobrar de perto a contrapartida esperada da empresa.

"Temos de apertar a Foz, pois ela tem muita gordura. Quem não gostaria de receber milhões por mês para trabalhar tão pouco", questionou. "Claro que o contrato deve ser revisto. A Foz já existe há alguns anos e quase não fez nada em relação ao dinheiro que ganhou desde então. Na hora em que apertarmos, eles vão repensar suas ações."

Bio acredita que a valorização dos profissionais é essencial e se comprometeu a criar um plano de carreira para os funcionários, além de cortar os cargos comissionados.