O prefeito de Diadema e candidato à reeleição pelo PT, Mário Reali, reagiu às críticas proferidas pela deputada estadual Regina Gonçalves (PV), que no sábado participou da atividade do prefeiturável do PV na cidade, Lauro Michels. O petista recordou o passado de vereadora e disse que ela "poderia ter ajudado mais" durante o tempo que integrou sua base de sustentação na Câmara.

"Sei que um ano atrás ela estava no governo. Ela deu alguma contribuição, mas poderia ter ajudado mais. Precisou vir secretário do PT para começar a fazer planejamento na Secretaria de Meio Ambiente. É desagradável dizer isso, mas foi. Até na área ambiental o PT tem mais qualidade", alfinetou o prefeito, ao elogiar o atual gestor da Pasta, Luiz Henrique Zanetta (PT).

Regina ingressou na base de apoio do PT em 2001. Um ano antes, então vice-prefeita, ela rompeu com Gilson Menezes (PSB, prefeito à época e atual vice) e lançou candidatura própria. Decidiu aderir no segundo turno à campanha vitoriosa de José de Filippi Júnior (PT) em 2000 e voltou a caminhar ao lado dos petistas em 2004.

Em 2008, pediu maior participação no governo para endossar o projeto de Reali e foi contemplada: a administração criou a Secretaria de Meio Ambiente. Regina nomeou Rogério Menezes de Mello (PV) e depois indicou Ricardo Silvério de Sousa (ex-PV). O acordo foi desfeito em outubro porque o PV queria apostar em candidatura própria.

"A Secretaria de Meio Ambiente deveria ter avançado mais. Ela sempre reclamou do Orçamento, mas em todas as áreas tivemos dificuldades e fomos atrás de recursos externos. A área ambiental é uma das que mais têm recurso externo, recurso internacional. Precisa ter agilidade para captar esses recursos. Não é só prefeito que faz isso, é papel também do secretário", afirmou Reali, ressaltando que Regina garantiu que iria indicar emendas à cidade mesmo fazendo oposição ao governo municipal.