Cidade completamente inserida em área de mananciais, Rio Grande da Serra teve o Plano Municipal de Resíduos Sólidos ignorado na atual gestão. Segundo o postulante ao Paço Gabriel Maranhão (PSDB), apadrinhado pelo prefeito Adler Kiko Teixeira (PSDB), Saúde e Educação eram temas considerados mais importantes na gestão da qual foi secretário de Obras. Mas prefeiturável afirmou que irá se comprometer com o tema, se eleito, e mira criação de usina de reciclagem.
O plano se refere à lei federal 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A intenção é organizar a forma como o lixo é tratado, incentivando a reciclagem e a sustentabilidade. A documentação municipal deveria ser entregue ao governo federal até o dia 2 de agosto.
Sem a propositura, o Paço não receberá repasses da União referentes ao meio ambiente.
Maranhão alegou que sete anos e meio é tempo inábil para conclusão de todos os desafios. "O prefeito realizou ações na Saúde e Educação, que eram as maiores preocupações da população. Com a maioria dos problemas sanados, podemos dar mais atenção em projetos ambientais", explicou.
O tucano disse que já vem estudando a formulação da usina de reciclagem com mais afinco. "A intenção é aproveitar restos de materiais da construção civil. Existem muitos elementos nobres. Eles não têm utilidade na execução de partes estruturais, como pilares e colunas, mas servem para a conclusão de blocos, calçadas e outros serviços", explanou Maranhão, que é engenheiro civil.
O prefeiturável governista ressaltou que a usina pode intensificar a economia da cidade, uma vez que terá sistema de prensa para reaproveitamento de ferro e produção de areia.
"Este será nosso segundo projeto mirando o meio ambiente. O primeiro já está em funcionamento e apliaremos. É o sistema de aproveitamento de água de chuva presente nas escolas dos bairros Santa Tereza e Parque América", concluiu o ex-secretário de Obras.
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