A província, que conta com uma minoria étnica uigur (muçulmanos extremistas), foi local de uma série de ataques violentos nos últimos meses. Em outubro, um carro ocupado por três uigures explodiu perto de Praça da Paz Celestial, em Pequim, matando dois civis. Em março, um grupo de rebeldes armados com facas matou 29 pessoas em uma estação de trem na cidade de Kunming. No mês passado, um outro grupo atirou explosivos conta um mercado de rua em Urumqi, matando 39 civis. No início desta semana, um tribunal chinês condenou três uigures à morte por envolvimento em um atentado com carro-bomba.
As autoridades do país culpam o grupo separatista Movimento Islâmico do Turquestão Oriental pela violência na regiões. A situação na região tem desafiado a estratégia de segurança da China. O país passou anos destinando investimentos para impulsionar a economia da província, a fim de aliviar as tensões entre uigures e a maioria chinesa han. Os muçulmanos alegam, no entanto, que apenas os chineses desfrutaram da melhora econômica.
No final do ano passado, o presidente chinês Xi Jinping declarou que o foco principal para Xinjiang passa a ser a estabilidade, em vez do desenvolvimento. Após os recentes ataques, Xi prometeu "esmagar definitivamente a arrogância dos terroristas violentos". A China reforçou a segurança na província e em pontos estratégicos de outras importantes cidades do país. Fonte: Dow Jones Newswires.
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