Estudantes da região passaram a ter a opção de cursar os ensinos regular nacional e norte-americano de forma simultânea, sem sair do Brasil. Isso porque o colégio Petrópolis-Aquarela, em São Bernardo, será o primeiro do País a aderir ao programa Smart High School, que oferece diploma duplo, aceito em universidades do mundo todo, aos alunos a partir do segundo ciclo do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano).

De acordo com o diretor do colégio, Ricardo Gaspar, a proposta é pioneira, tendo em vista a possibilidade de cursar ensino regular com carga horária elevada e voltado aos principais vestibulares do País e também obter certificado norte-americano. “E esse sistema de ensino é inteligente porque não obriga mais o aluno a escolher entre se preparar para o vestibular brasileiro e fazer um intercâmbio”, explica.

A plataforma de ensino utilizada pelo Smart High School permite que o aluno escolha a melhor maneira de estudar. O curso, oferecido na plataforma EAD (Educação à Distância), pode levar de um até quatro anos para ser concluído. “Estamos oferecendo 500 vagas para que os alunos possam optar, a partir do 9º ano do Ensino Fundamental, pelo sistema”, observa Gaspar. Entre as disciplinas obrigatórias no currículo norte-americano estão: Economia, História Norte-Americana e conhecimento sobre o sistema de governo dos Estados Unidos.

Outro diferencial oferecido é que a conclusão do programa nacional será acreditada no modelo norte-americano e as matérias do sistema brasileiro entrarão no histórico do diploma de High School. A escola brasileira emitirá documento de conclusão do curso, que será convalidado pelos órgãos norte-americanos. “É um diferencial para alunos que desejam ingressar em uma das 4.000 universidades norte-americanas”, ressalta Gaspar.

As inscrições para o programa, que demandou à escola investimento de US$ 30 mil (cerca de R$ 67 mil), começam hoje. De acordo com o diretor do colégio Petrópolis-Aquarela, o custo para os pais é um terço menor do que o investimento em intercâmbio de seis meses nos Estados Unidos. O vice-presidente do programa Smart High School, Todd Jones, destaca que o plano da empresa é chegar a 30 mil alunos no Brasil nos próximos cinco anos.