Denise Abreu sugere crime eleitoral e
Bertolino Almeida fala em espanto com presidente
Pré-candidatos do PEN (Partido Ecológico Nacional) à Presidência da República, a ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu e o empresário Bertolino Almeida dispararam contra a postura do presidente nacional, Adilson Barroso, que sinalizou possível adesão ao nome do PSDB, senador Aécio Neves. Segundo Denise, o dirigente costuma mentir para a imprensa. “Ele vinculou eventual apoio ao Aécio e no dia seguinte falou em lançar a (cientista política) Ana Maria Rangel (PEN).”
Em entrevista, anteontem, Barroso sustentou que o recuo do PEN e provável acordo com o tucanato na sucessão de Dilma Rousseff (PT) se dariam porque os quadros do partido não apresentaram condições de voto nem financeiras. O mandatário publicou ontem nas redes sociais que Ana Maria, candidata ao Palácio do Planalto em 2006 pelo PRP, era a última cartada da legenda. “Infelizmente nenhum (dos dois anteriores) conseguiu meios de fazer campanha”, afirmou, na página oficial do PEN.
Denise mencionou que aparece com 1% nas principais pesquisas de intenção de voto, à frente do PV, com Eduardo Jorge. “O PEN pontua. Não posso deixar acontecer prática de alugar (a sigla)”, frisou. Para ela, qualquer outra justificativa (de retirar o nome das prévias) é ilegalidade ou extorsão. “Seria crime eleitoral.” Bertolino viu com espanto o posicionamento do presidente, que teria o incentivado no páreo. “Não acredito que ele leiloaria indicação de candidatura. Por isso, fui pego de surpresa.”
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