Economia Titulo Dúvidas do empreendedor
O e-Social patina mais uma vez

Governo adia pela quinta vez o cronograma de implantação do Programa de Escrituração Fiscal Digital Social,
o e-Social, sendo que, desta vez, nenhuma data limite foi estabelecida

Simpi
04/06/2014 | 07:04
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Em recente comunicado, o governo adiou pela quinta vez o cronograma de implantação do Programa de Escrituração Fiscal Digital Social, o e-Social, sendo que, desta vez, nenhuma data limite foi estabelecida. De acordo com o comunicado, o prazo de implantação será contado apenas após publicação da versão definitiva no manual de orientação, que irá guiar a inclusão dos dados pelas empresas.

Também conhecido como folha de pagamento digital, o e-Social tem como objetivo unificar todas as informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas que as empresas são obrigadas a enviar ao governo, num ambiente on-line, e praticamente em tempo real. Isso significa que, de posse de dados detalhados sobre a folha de salários, impostos, previdência e informações relacionadas aos trabalhadores, o governo federal irá melhorar e ampliar a fiscalização, ao facilitar o cruzamento de dados.

Agora, segundo o comunicado, as empresas terão seis meses, após a publicação do manual, para início em ambiente de testes e outros seis meses para implantação efetiva. Na prática, estima-se que a obrigatoriedade de adesão ao novo sistema somente deverá ocorrer a partir de meados do ano que vem, isso para as grandes empresas. Ainda não há cronograma definido para as demais, tampouco regras definidas. “No futuro, o e-Social será obrigatório para todas as empresas do País, inclusive para as que apuram lucro presumido, enquadradas no Simples Nacional, entidades imunes ou isentas, MEI (Microempreendedor Individual), produtores rurais e outros equiparados a empresas, como os autônomos”, afirma um dos especialistas jurídicos do Simpi, o advogado Piraci de Oliveira.

O adiamento foi formalizado em reunião do governo com entidades representativas da sociedade empresarial. Segundo o comitê gestor do e-Social, composto por representantes dos ministérios da Previdência e do Trabalho, do Conselho Curador do FGTS e da Receita Federal, decidiu-se atender o pleito dos empresários para permitir uma melhor preparação e adaptação ao novo sistema. A ideia é que o e-Social seja adotado gradualmente, porque envolve grandes mudanças organizacionais, e impacte na forma como as informações circulam dentro das empresas, hoje dispersas em diversos departamentos.

“Já há algum tempo dizíamos que os contribuintes não estavam preparados para a profunda revolução de procedimentos que o e-Social trará. Ao menos, nesse quesito, as autoridades foram coerentes”, assinala o especialista.

As empresas precisam de líderes ou chefes?
Num contexto em que estimular o trabalho em equipe é um dos maiores desafios das empresas atualmente, o mundo corporativo precisa cada vez mais de líderes, que sirvam de exemplo e inspiração para as suas equipes, transformando a maneira como cada funcionário desenvolve as suas tarefas e, com isso, conquistando o sucesso almejado. Segundo o consultor organizacional Ricardo Piovan, “o chefe manda, enquanto o líder vai motivar e explicar o porquê da realização das tarefas”.
 




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