Aumento do número de votantes possibilita eleger oito deputados no Grande ABC
O Grande ABC ganhou 419.615 novos eleitores nos últimos 14 anos, número suficiente para a região eleger pelo menos mais oito deputados (quatro estaduais e quatro federais) em 5 de outubro se, hipoteticamente, todos os votos forem concentrados em candidatos locais e o quociente eleitoral ficar na casa dos 100 mil sufrágios.
Levantamento feito pelo Diário junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostra que o eleitorado nas sete cidades era de 1.593.770 no ano 2000, chegando a 2.013.385 neste ano. Alta de 26,33% (veja arte abaixo).
Dos 2.684.066 habitantes do Grande ABC, 75,01% estão credenciados a escolher seus representantes. Neste ano, o pleito é para presidente, senador, governador e deputados federal e estadual.
Atualmente a região conta com nove parlamentares, sendo quatro federais (os petistas Vicentinho, Helcio Silva e Vanderlei Siraque, além do tucano William Dib), e cinco estaduais (tucano Orlando Morando, petista ana do Carmo, popular-socialista Alex Manente, pessedista José Bittencourt e a peemedebista Vanessa Damo).
Mauá impulsiona o aumento regional de eleitores. Em 14 anos, o município com forte influência petista saltou de 222.335 eleitores para 298.052, alta de 34,06%.
Segunda cidade mais populosa da região, com 704.942 habitantes, segundo dados de 2013 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Santo André registrou o menor crescimento no período, passando de 488.202 pessoas aptas a votar no ano 2000 para 557.513 votantes, agora.
Maior colégio eleitoral entre as sete cidades, São Bernardo aumentou em 32,84% o percentual de sufragistas, indo de 444.319 para 590.220 aptos a votar.
Há 14 anos, São Caetano registrava 96,4 mil eleitores. Hoje são 122.914, aumento de 27,50%. Atualmente a cidade não conta com nenhum representante no parlamento federal ou estadual.
Em Diadema, o crescimento do número de eleitores também foi significativo, com elevação de 31,58%. O município foi de 245.374 para 322.853 eleitores.
Com 88.426 eleitores cadastrados atualmente, Ribeirão Pires aumentou o contingente em 27,80% desde o início do século. Há 14 anos, a estância turística tinha 69.191 votantes.
Com menos de 50 mil habitantes, Rio Grande da Serra aumentou o eleitorado em 22,88%, desde que o Ramon Velásquez (PT) foi eleito para governar a cidade. O eleitorado rio-grandense saltou de 27.949 para 33.407.
Há quatro anos, cada voto conquistado pela bancada da região custou R$ 11,70, em média, levando em consideração quantias de eleitos ao Congresso e ao Legislativo paulista. O valor foi 90,2% superior ao aplicado no pleito de 2006, quando cada sufrágio valeu R$ 6,15.
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