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Entre ouro e bananas

A importância da visão externa sobre nossa sociedade é inquestionável. Quando em viagens ao Exterior...

Do Diário OnLine
07/04/2014 | 08:54
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ARTIGO

Entre ouro e bananas

A importância da visão externa sobre nossa sociedade é inquestionável. Quando em viagens ao Exterior, costumo conversar com políticos, economistas, estudantes etc para entender sua percepção sobre nosso País. Conversas básicas ou aprofundadas, a oportunidade é sempre interessante para identificar riscos e potenciais que, às vezes, como brasileiros, não conseguimos ver. Neste ano tenho buscado novas opiniões. O que ouvi até agora foi extremamente interessante e, em alguns momentos, perturbador.

Em primeiro lugar, está certo otimismo uma vez que não fomos tão afetados pela crise financeira como a maioria das nações europeias. Reconhecem que a economia brasileira atingiu estágio de estabilidade impossível de se prever há algumas décadas. Veem com bons olhos o que conhecem sobre programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e são otimistas sobre a crescente influência exercida por brasileiros em organismos da ONU. Fico impressionado, e certamente orgulhoso, ao ver como nossa imagem mudou ao passar dos anos: o carinho e a curiosidade pelo Brasil sempre foram grandes, e assim permanecem, mas o brasileiro deixou de ser o turista folclórico e o imigrante indesejado para se tornar o pote de ouro das economias saturadas e recessivas.

Nem tudo são flores. A Copa do Mundo, que desperta ainda mais a curiosidade internacional e o desejo de conhecer nossas praias, é motivo de preocupação para a maioria daqueles com quem conversei. Temem que nada esteja pronto para o evento ou que, como alguns periódicos internacionais reportaram, as condições sejam tão caóticas como aquelas encontradas nos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi (Rússia). A aproximação com a Rússia é inegável para muitos não apenas pelo relacionamento de nossos governos nos Brics. Veem nossos políticos como versão mais moderada do folclórico e corrupto Vladmir Putin. Sentem-se inspirados pela história pessoal do ex-presidente Lula, mas receiam seu apego pelo poder; aprovam a escolha de mulher para presidente, mas temem sua próxima relação com Maduro, Moralles e Kirchner.

As conclusões a se tomar a partir desta narrativa são diversas. A minha é de que nosso País está travado na dicotomia sociedade-Estado, tendo em seu povo e seus empreendedores a força motriz para o desenvolvimento, enquanto o Estado e seus governantes, apesar de acertos consideráveis, teimam em agir como se ainda fôssemos a república das bananas. Cabe a nós, do primeiro grupo, reduzir o peso que o segundo exerce sobre nossas costas.

João Victor Guedes é economista e especialista do Instituto Millenium.

PALAVRA DO LEITOR

Zona Azul

A Prefeitura de Santo André está implantando Zona Azul na Rua Coronel Agenor de Camargo. A providência é boa, porque é preciso coibir os abusos que certos motoristas cometem nessa rua, em especial o desrespeito às guias rebaixadas. Falo disso com conhecimento de causa, pois resido na citada rua e sofro todos os dias com os ‘folgados’ que não sabem onde termina o direito deles e começa o dos outros. No entanto, a Prefeitura cometeu falha lamentável, qual seja, pintou faixas de estacionamento em frente ao prédio número 231, que é comercial, com três entradas de garagem, ou seja, vai permitir estacionamento em frente a três guias rebaixadas. Como o prédio está fechado e à venda, acho que a municipalidade se enganou. Mas tal engano não pode prevalecer, até porque, quando o prédio for vendido o seu novo proprietário será, evidentemente, prejudicado.

Cláudio Jacob Romano, Santo André

Casa Grande

A Praça Alfredo Polverine, no bairro Jardim Casa Grande, em Diadema, continua abandonada. Total descaso do poder público. Em fevereiro, funcionário da Prefeitura começou a roçada e nunca mais voltou. Vejo que a administração do PV segue o mesmo caminho do descaso do PT. Até quando Diadema irá sofrer? Gostaria de saber por qual motivo até hoje da Avenida Casa Grande não possui acessos para a Humberto de Alencar Castelo Branco, no bairro Vila Rosa, e outro na ponte da BYC. O pior é que existem diversas indústrias no bairro e, pasmem, não existem acessos da Avenida Casa Grande para a Rodovia dos Imigrantes. Todo trânsito sentido São Bernardo, Anchieta e São Paulo precisa passar pelo Largo do Piraporinha, que possui retorno desnecessário, mas que todos os carros na Avenida Fagundes de Oliveira necessitam fazer, ocasionando nó. Sem contar a Rua dos Escudeiros, no bairro Piraporinha, que não possui acesso direto ao Centro de Diadema pela Avenida Piraporinha.

Rafael Parejo, Diadema

NET

Dia 11, aparelho da NET HD queimou a TV da minha sala, de 51 polegadas. Desde então, luto com a NET e até mesmo a ouvidoria derruba a ligação na minha cara. Por meio do site Reclame Aqui consegui marcar vistoria para fazer laudo com equipe da empresa. O técnico da NET aconselhou-me a ir ao prédio na Rua Gonçalo Fernandes la, em Santo André, com laudos de técnicos e orçamentos. Levei. Depois disso, já liguei pelo menos cinco vezes para a ouvidoria e ninguém responde. O SAC deles também não. Já fui até no Procon, mas ninguém entra em contato comigo. para me pagar meu prejuízo, me fizeram de idiota Gostaria de saber como faço para me pagarem o prejuízo. Sou comerciante e conheço pelo menos mais três casos iguais ao meu. A NET só enrola e acho que isso não pode continuar acontecendo sem ninguém saber!

Dário Gabriel Moreira da Silva, São Bernardo

Alameda

Solicitei à área de Segurança e trânsito de Santo André para que houvesse atenção maior ao bairro Campestre, mais precisamente à Alameda Campestre, entre a Rua das Figueiras e a alça de acesso à Avenida D. Pedro II, ao lado de viaduto. Estiveram em minha residência dois policiais, que disseram que haveria policiamento mais efetivo. Até agora não vi nada! Continuam as filas duplas na entrada de restaurante local, carros subindo a Rua João Ribeiro na contramão, outros estacionados nas faixas de segurança e na contramão – inclusive os frequentadores da quadra de futebol –, e nada é feito para resolver. Onde estão as motos do trânsito para coibir isso? E a Polícia Comunitária, que tanto se fala e que nunca foi para frente? Apesar de há muito tempo ter existido, parece que não deu certo e ninguém disse o porquê. Espero que as autoridades tomem atitudes a respeito, pois até agora só houve promessas.

Cláudio Luiz da Silva, Santo André

Coletores

É lamentável a postura do prefeito de Santo André em relação à greve dos garis. Eles têm toda razão de reivindicar melhores salários. Prefeito, além de se exporem a riscos de contágio de doenças incuráveis, recebendo salário minguado, trabalhando sob sol escaldante, chuva e frio, será que o percentual que estão pedindo vai afetar os cofres públicos? Exijo solução imediata! Estou querendo conclamar minha vizinhança para que todos despejem lixo defronte à residência do prefeito. Quem sabe o senhor faz algo.

Demétrio Kisselaro, Santo André

Cidade São Jorge

Solicito à Prefeitura de Santo André atenção aos moradores da Cidade São Jorge, pois no dia 1º ocorreu manifestação e colocaram fogo em ônibus na Rua Alagoas com Rua Soldado Dorival de Brito. Desde esse fato a empresa de ônibus não faz mais o itinerário nas ruas Maranhão, Pernambuco, Alagoas e Soldado Dorival de Brito, na qual também há condomínios com mais de 500 apartamentos, prejudicando muitos moradores. Peço ajuda da Prefeitura e agradeço.

Maurício Goduto, Santo André




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