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Em Mauá, Jacomussi pretende mediar conflito com G-11

Vereador pede sinal verde ao prefeito Donisete Braga para tentar resgatar governabilidade

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
07/04/2014 | 07:48
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Tiago Silva/01.01.2013/DGABC


O vereador de Mauá Admir Jacomussi (PRP) se colocou à disposição do prefeito Donisete Braga (PT) para resgatar a governabilidade na Câmara. O petista perdeu maioria no Legislativo em meados de março, quando o grupo independente tirou o Pros – dos vereadores Edgard Grecco e Severino do MSTU – da bancada governista. As forças estão igualadas em 11 integrantes para cada lado.

Jacomussi acredita que pode fazer diferença em razão da boa relação com o líder do G-11, Chiquinho do Zaíra (PTdoB), entre outros nomes que fizeram parte da sustentação de governos do ex-prefeito Leonel Damo (PMDB), opositor ao PT. “São meus amigos. O Chiquinho cuidava do Atila (Jacomussi, PCdoB, ex-superintendente da Sama) quando ele era pequeno e eu subia em palanque. Nunca foi minha vontade ter eles na oposição, sempre lutei para serem situação. Se o prefeito me der condições teria possibilidade de contornar. Não está tão difícil, é só abrir o diálogo. Todo mundo luta pelo seu espaço. Não é justo que eles não tenham”, sentenciou o parlamentar.

O espaço no governo é uma das principais reclamações do G-11, apesar de a maioria deles ter indicado aliados para atuarem em cargos comissionados da Prefeitura. A pressão sobre o prefeito, com o travamento das propostas do Executivo na Câmara, tem visado aumentar o acesso aos serviços públicos. Os vereadores querem ter mais autonomia para acelerar pedidos populares para consultas médicas, vagas na Educação e manutenção.

Em contrapartida, o papel político que Jacomussi deseja desempenhar caberia à liderança do governo no Legislativo, hoje ocupado por Marcelo Oliveira (PT). “Não preciso de cargo para conversar com o G-11, só preciso do sinal verde do prefeito”, disse o vereador, descartando a hipótese de disputar o espaço.

Para Marcelo, a fala de Jacomussi também não aponta conflito. “Isso é tranquilo. Estamos fazendo as reuniões entre a gente (bancada governista), mas quem tem amizade (com o G-11) acaba conversando, isso é normal. O importante é que estamos todos trabalhando pela tranquilidade do governo”, afirmou o petista.




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