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Para Luiz Marinho, promotoria tem feito ‘monte de asneiras’

Prefeito critica instituição e afirma que Judiciário nacional tem tomado decisões equivocadas

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
05/04/2014 | 07:50
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Andréa Iseki/DGABC


Com seu governo no centro de investigações do Ministério Público, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), afirmou ontem que a instituição “tem feito monte de asneiras ultimamente”. A declaração foi feita durante inauguração do CIM (Centro Integrado de Monitoramento).

Em seu discurso, Marinho criticou a promotoria e o Judiciário por não encaminharem representantes à solenidade. Em seguida, elevou o tom. “Senti falta aqui hoje (ontem) do Judiciário e do Ministério Público. Porque isso (integração de políticas de Segurança Pública) tem a ver com Judiciário e Ministério Público. Porque não atenderam ao nosso chamado? Não consigo entender. (Há) Um monte de decisões equivocadas por parte do Judiciário brasileiro. E um monte de asneiras que o Ministério Público tem feito ultimamente”, disse.

O chefe do Executivo fez longo discurso de questionamentos à imprensa e às manifestações contra os gastos com a Copa do Mundo no Brasil. Afirmou que muitas vezes o gestor público é culpado por problemas da cidade criados por cidadãos e defendeu os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT).

“Se o motorista não para na faixa a culpa não é do poder público. Há processo desvirtuado e a imprensa faz pregação equivocada com relação aos gestores públicos. O poder público tem responsabilidade. Tem e deve assumir. Mas há processo meio complicado porque tem gente que está meio maluca da cabeça e fazendo as coisas mais absurdas”, avaliou.

O petista classificou como “maluquice” protestar contra a Copa do Mundo no País, dizendo que todos querem ver o Brasil campeão mundial de futebol e que diversas nações “dariam tudo” para organizar um “evento de escala global.”

“Nos oito anos do governo Lula e nos quatro da presidente Dilma, podemos observar que crescemos, desenvolvemos. (Antes) Vivia devendo para o FMI (Fundo Monetário Internacional), hoje está em outro patamar”, continuou.

CRISE
Marinho não quis comentar sobre crise com sua base aliada na Câmara, que cogita convocação da secretária de Educação, Cleuza Repulho (PT) para prestar esclarecimentos sobre denúncias na Pasta. “De qual governo e qual Legislativo você fala (sobre a crise)?”, indagou o petista, em seguida encerrando a entrevista coletiva.
 




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