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Após críticas, governo Grana sinaliza ampliar capinação

Empresa contratada deve aumentar serviço a partir deste mês; Paço alega restrição orçamentária

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
04/04/2014 | 07:04
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Nario Barbosa/DGABC


Diante de pressão, o governo do prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), firmou acordo com a empresa Serg Paulista Técnicas Ltda para ampliar o serviço de capinação e roçagem no município. Segundo informações do Paço, a terceirizada, que tem contrato desde janeiro do ano passado, aumentará de 15 para 29 o número de equipamentos para realização do trabalho, que foi questionado ontem pelo Legislativo. Essa decisão deve elevar em R$ 3 milhões o valor despendido pelo convênio.

“Praticamente será dobrada a quantidade”, alegou o secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra (PSD). “Não estamos satisfeitos. O contrato (pago por produtividade) ainda é menor do que a cidade necessita, mas estamos buscando alternativas”, complementou. Entre as medidas previstas está a contratação de 90 profissionais temporários. Além disso, disse que a empresa tem mantido quantidade de equipes superior ao estipulado, de 36 grupos por ano, três por mês.

No primeiro ano de contrato, a Prefeitura empenhou R$ 9,5 milhões à Serg. Por outro lado, há problemas na liberação do repasse às empresas devido ao deficit financeiro, da ordem de R$ 120 milhões. “Há contingenciamento, recessão orçamentária, o que dificulta (a resolução do impasse), mas a projeção é que em 2015 possamos reduzir pela metade o ciclo de retorno do serviço (por onde fazem a capinação e depois voltam ao local), hoje de oito meses.” Atualmente, são 5 milhões de metros quadrados roçados em média. A meta é alcançar a margem de dez milhões.

Ontem, o vereador governista Toninho de Jesus (Solidariedade) usou a tribuna para criticar a execução do trabalho em 15 meses. “Santo André está debaixo de mato. Vejo que não há o número de equipes suficientes ou alguma coisa está errada”, mencionou. Da ala independente, Almir Cicote (PSB) foi outro parlamentar a atacar o serviço.
 




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