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Método colabora para reação do Sto. André na Série A-2

Equipamento ajuda a calcular desgaste nos
atletas;há 45 dias time não sofre baixas por lesão

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
25/03/2014 | 09:41
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André Henriques/DGABC


Dez jogos de invencibilidade, três vitórias consecutivas, ascensão na classificação do Paulista da Série A-2 e torcida cada vez mais presente são apenas alguns dos ingredientes da busca do Santo André pelo acesso à elite do futebol estadual. Mas há muito além disso, sobretudo no quesito estrutural, fora das quatro linhas, que vem sendo fundamental para o trabalho do técnico Vilson Tadei. Desde a única derrota do time na competição (5 a 1 para a Ferroviária), o Ramalhão conta com equipamento para calcular o desgaste muscular dos atletas e, consequentemente, poupá-los de atividades para estarem em plenas condições nas partidas.

 

Naquela oportunidade, diante do time de Araraquara, os laterais Felipe Cordeiro e Júlio César deixaram o campo ainda no primeiro tempo com problemas musculares. A partir de então, o Santo André viu a necessidade de contar com o Reflotron, equipamento que, sob comando do fisiologista Fernando Carvalho, calcula a creatinaquinase da enzima (CK), indicando se o jogador está próximo ou não de lesão, funcionando como método preventivo. Desta maneira, alguns atletas já foram poupados de treinamentos, casos de Nunes, Ramalho e Chico. Por outro lado, participaram normalmente das partidas.

Dois dias após os jogos, o fisiologista colhe amostra de sangue dos atletas que participaram do duelo, recorre à medição na máquina e, a partir dos resultados, calcula se o jogador está próximo ou não do limite muscular. “O que esse aparelho mostra é essencial para a gente ver o volume de treino e a intensidade ideal para cada atleta. Assim a gente não os machuca. Vínhamos sofrendo muito com as lesões musculares, mas vamos completar 45 dias desde a chegada do aparelho que não tivemos mais”, destacou Carvalho.

Na visão dos atletas, o extracampo andreense vem sendo essencial no desempenho. “Para a recuperação do atleta é fundamental. Essa estrutura vem ajudando na nossa campanha e espero que na reta final auxilie ainda mais a conquistar o objetivo, que é o acesso”, destacou Chico. “É importante o respaldo que a gente está tendo fora de campo, a equipe que tem por trás da gente, dando um suporte legal na nossa recuperação, alimentação”, emendou Nunes.

De acordo com o diretor de futebol Juraci Catarino, o Santo André vem buscando estruturar-se fora das quatro linhas para ter resultado dentro delas. “Tudo faz parte da qualificação. Hoje em dia o futebol não se resume só ao trabalho dentro de campo, mas também à estrutura fora dele. A nossa ainda não é ideal, mas estamos trabalhando para isso. Houve qualificação em todos os setores, como fisiologia, departamento médico, fisioterapia. Foi tudo criado objetivando essa melhora”, encerrou.




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