Um trabalhador terceirizado morreu, na tarde de quarta-feira, dia 12, dentro da fábrica de pneus Bridgestone, localizada no bairro Casa Branca, em Santo André. O funcionário trabalhava para a empresa de ar-condicionado e refrigeração industrial Afriotherm, situada no Homero Thon, na mesma cidade.

Durante a manutenção de um aparelho refrigerador, um tubo de oxigênio explodiu e acertou a cabeça do mecânico de manutenção Jaelson da Silva Pontes, 35 anos. Ele chegou a ser socorrido ao hospital andreense Cristovão da Gama, na Vila Assunção, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com o boletim de ocorrência número 1.732/2014, registrado no 1º DP (Departamento de Polícia) de Santo André, a causa provável da morte de Pontes, segundo o documento, foi uma parada respiratória ocasionada devido a traumas graves da face e do crânio.

O Sindicato dos Trabalhadores Borracheiros da Grande São Paulo e Região foi avisado sobre o acidente às 20h de anteontem. Na tarde de ontem, a entidade conversou sobre o acidente com diretores da Bridgestone.

Segundo informações da entidade trabalhista, havia 13 trabalhadores terceirizados da Afriotherm atuando na fábrica de pneus.

“Como o funcionário não é do nosso setor, é terceirizado, compete ao segmento da metalurgia responder sobre o caso. Porém, nos colocamos à disposição do sindicato dos metalúrgicos caso precise de alguma coisa. Se houver assembleia, por exemplo, seremos solidários”, declarou o vice-presidente, Márcio Ferreira.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá ficou sabendo do ocorrido pela outra entidade somente ontem. Hoje, os diretores vão conversar com os responsáveis de ambas as empresas. “Nós vamos apurar o que aconteceu exatamente e falar com os advogados, diretores e também com os trabalhadores. Após ouvir tudo, vamos decidir o que será feito”, conta o diretor executivo do sindicato, José Roberto Vicaria, o Jacaré.

EMPRESA - Por meio de nota, a Bridgestone lamentou o acidente ocorrido com o funcionário terceirizado e esclareceu que os familiares estão recebendo toda a assistência necessária por parte da respectiva empresa.

A companhia também esclareceu que “segue absolutamente todas as normas de segurança e a legislação pertinente, e está à disposição dos órgãos responsáveis para contribuir com as investigações.”