Com Renato na organização das jogadas de meio-campo, função executada habitualmente por Diego, o Santos esteve melhor do que o Marília no início do jogo. Tanto que, aos 13 minutos, abriu a contagem, após um passe do lateral-direito Paulo César, que passou para Robinho; o atacante, em lance individual, concluiu sem que o goleiro Marcelo Cruz tivesse possibilidade de defesa.
Quando tudo parecia que o Santos teria uma vitória tranqüila, o meia Éder empatou para o Marília, aos 21 minutos, num chute da intermediária. Foi o que bastou para a torcida se voltar novamente contra o goleiro Doni, como ocorreu no empate por 2 a 2 com o Guaraní, de Assunção, quarta-feira, pela Copa Libertadores da América. Os gritos de “É Júlio Sérgio, é Júlio Sérgio” (reserva) foram a maneira encontrada para a torcida desabafar.
O Santos sentiu o impacto do empate e, até o final do primeiro tempo, não conseguiu repetir a atuação inicial, enquanto o Marília, com cinco jogadores no meio-campo, procurava assegurar a igualdade.
Robinho – Porém, quem conta com um jogador como Robinho, sempre acha possível que a diferença pode ser feita. Aos 13 minutos do segundo tempo, num lance em que até superou o goleiro do Marília, o atacante fez o segundo gol santista e definiu uma vitória que esteve ameaçada na etapa inicial.
A nova vantagem deu ao Santos a condição de, além da superioridade, proporcionar aos mais de 18 mil torcedores – um dos três melhores públicos do campeonato – uma atuação impecável. As substituições de Basílio e Robgol por Elano e Lopes, respectivamente, tornaram a equipe mais ágil, sem que o Marília conseguisse exercer marcação eficaz. Por isso, o terceiro gol foi apenas uma questão de tempo, marcado por Renato, de cabeça, aos 42 minutos.
Mesmo sem o número de gols do domingo (8 a 3 sobre o União São João, na Vila Belmiro), a vitória de sábado teve a mesma contundência e a certeza de que o Santos é um dos principais favoritos a um título que não consegue desde 1984.
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