Política Titulo De novo?
Luiz Internet pretende terceirizar Saúde
Lukas Kenji
Especial para o Diário
09/08/2012 | 07:29
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Para o prefeiturável Luiz Internet (PSDC), a Saúde de Rio Grande da Serra deve ser controlada por uma empresa particular. Entendendo que a área está defasada, o candidato pretende terceirizar o atendimento aos munícipes. O modelo já foi aplicado na cidade na gestão do atual prefeito, Adler Kiko Teixeira (PSDB), sem sucesso. As licitações tiveram suspeitas de fraude, de acordo com denúncia do Ministério Público, em processo que ainda corre na Justiça.

O democrata-cristão afirmou ter interesse de que metade dos serviços de Saúde na cidade seja prestada pelo setor privado. No entanto, Internet pouco explicou como a rede seria estruturada, bem como o atendimento a ser prestado à população. "Existem empresas já interessadas. Vamos avaliar e elaborar um plano a ser adotado", disse.

Internet não soube se manifestar ainda a respeito de unidades de Saúde a serem construídas, continuidade do convênio atrelado ao SUS (Sistema Único de Saúde) nem sobre o investimento a ser destinado nas parcerias privadas.

O que o candidato já tem de concreto é que os serviços prestados atualmente não condizem com o que os pacientes merecem. "Muitos profissionais não têm comprometimento e isso se reflete no salário defasado deles. Os médicos nem examinam os pacientes decentemente e a distribuição de remédios é escassa", criticou o prefeiturável.

Apesar do desejo de implementar serviços privados, muito do que compõe o plano de governo a respeito da Saúde gira em torno de programas elaborados e pregados pelo Ministério da Saúde. Farmácia Popular, Programa Saúde da Família e Programa de Atendimento Domiciliar são alguns exemplos.

 

FRAUDE

O prefeito Kiko e as empresas Centro de Emergências Médicas e MRF Médicos Associados e os ex-secretários de Saúde Maria José Pereira Zago e Carlos José Duarte foram indiciados pela promotoria da cidade pelos crimes de improbidade administrativa e fraude do processo licitatório de terceirização do setor. O MP pede ainda a devolução de R$ 11 milhões.

Processos semelhantes ainda estão em aberto com relação a licitações em Ribeirão Pires e Mauá.




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