Sorocaba é apenas um dos 3.410 municípios brasileiros abraçados pela Mata Atlântica, mas é atualmente quem dá o exemplo para todos os demais. Para preservar e restaurar a vegetação, a cidade acaba de lançar o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica no município. É o primeiro projeto do gênero, pelo menos no estado de São Paulo. O plano foi elaborado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente em parceria com universidades locais. O prefeito Antonio Carlos Pannunzio quer dobrar o total de áreas preservadas de 2% para 4%. “Sorocaba conta agora com um instrumento importante de gestão ambiental e estratégias de conservação e recuperação da Mata Atlântica na cidade”, diz a secretária municipal Jussara Carvalho.

Levantamento

O documento de Sorocaba apresenta diagnóstico sobre os remanescentes de Mata Atlântica, recursos e mananciais, áreas de preservação permanente e reservas legais. Traz um mapa de áreas prioritárias para conservação, além de propor a criação de novas unidades de preservação. É meta da prefeitura plantar um milhão de mudas de árvores até 2016, sendo que mais de 50% do objetivo já foi cumprido.

Perfil
Em todo o País, a área original da Mata Atlântica era de 1.315.460 quilômetros quadrados. Hoje há apenas 7,9% desse total. A lei federal 11.428/2006 estabeleceu diretrizes para a utilização e proteção da vegetação nativa do bioma. Entre elas está a elaboração de um plano municipal com normas que possibilitem a recuperação e preservação da mata, num território onde vivem mais de 112 milhões de pessoas e encontram-se 20 mil espécies de plantas, 270 de mamíferos, 992 de pássaros, 197 de répteis, 372 de anfíbios e 350 de peixes.

Resíduos sólidos
O governo paulista está elaborando o Pers (Plano Estadual de Resíduos Sólidos), previsto em lei federal que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. São oito os tipos de resíduos sólidos: construção civil, industriais, mineração, saúde, serviços de transporte, serviços públicos de saneamento básico, agrossilvopastoris e urbanos.

Educação
Nesta quarta-feira a CEB/CNE (Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação) vai rediscutir a resolução que trata da matrícula no ensino fundamental e na educação infantil. Pais insatisfeitos com a medida têm ingressado com ações judiciais pois teriam que manter seus filhos por mais um ano na pré-escola quando a criança completar 6 anos de idade após 31 de março do ano do ingresso no ensino fundamental.

Educação
O território desmatado na Amazônia já equivale ao triplo da área do Estado de São Paulo. Esse é um dos destaques do blog Universidade, Ciência e Ambiente (http://ucablog.com) recém lançado pelo jornalista Maurício Tuffani. O foco do blog são notícias e comentários para os que estudam e trabalham no ensino superior e em instituições de pesquisa.
RGs
Em breve os RGs passarão a ser emitidos no Estado de São Paulo com um novo layout, tipologia diferenciada e confeccionados em papel especial com película protetora. O número do RG, por exemplo, aparece em vermelho e negritado, para facilitar a visualização. Para foto e impressão digital também será permitido imagens mais nítidas. Dez postos no interior paulista já contam com a novidade, que visa reduzir o risco de falsificação do documento. Um dos itens de segurança será o chamado QR Code, impresso no verso do RG. O código armazenará as informações do documento como nome, data de nascimento e emissão, e a fotografia criptografados.

50 anos depois
Em 2014 se completam 50 anos do golpe militar de 31 de março. O Cebrap e o Sesc, com patrocínio do BNDES e apoio do Instituto Moreira Sales, promoverão debate sobre as razões que motivaram o golpe de estado e suas consequências de longo prazo. Dias 11, 12, 15 e 25 de março, no Sesc Consolação, na Capital.

Água e energia
Dia 22 de março será comemorado em todo o mundo o Dia da Água. Segundo a ONU, 2,4 bilhões de pessoas, um sexto da população mundial, não têm acesso à água limpa, elemento básico da vida. Este ano, o tema enfoca água e energia. A geração e a transmissão de energia requer o uso de recursos hídricos, em especial para fontes de energia hidroelétrica, nuclear e térmica. Cerca de 8% da geração da energia do mundo é usada para bombeamento, tratamento e transporte da água.