O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), estipulou corrida contra o tempo para conseguir assinar convênios com o Estado e a União. O comandante do Palácio da Cerâmica avaliou que abril é o prazo máximo para conseguir firmar acordos, por conta da realização da Copa do Mundo e do processo eleitoral – eventos entre junho e outubro.

O peemedebista declarou que os secretários estão formulando projetos executivos do Paço para tentar entregar o material o mais rápido possível. “Por ser ano político, se tiver que vir verba, tem até abril para resolver. Se não fica para novembro de 2014”, avaliou.

Pinheiro reiterou que, pelo menos a parte burocrática, tem que ser acertada nas próximas semanas. Geralmente os governos do Estado e federal exigem série de documentos para assinar as parcerias – essa é a parte que mais complica a liberação dos recursos.

O governo municipal possui diversas propostas para serem pactuadas. A principal delas se refere ao Hospital São Caetano. Prefeitura, Estado e União não conseguem chegar a um acordo acerca do destino do equipamento público – o Paço quer hospital de clínicas, enquanto os outros dois entes querem unidade de referência.

O prefeito demonstrou que tem pressa para resolver essa questão. “Quero fazer o elo para que eles sincronizem as informações, façam a reforma e entreguem os equipamentos”, alegou Pinheiro. O peemedebista já conversou com o ministro da Saúde, Arthur Chioro (PT), e nas próximas semanas deve procurar o secretário da área no Estado, David Uip. O custo do hospital será dividido entre os governos estadual e federal.

O viaduto da Independência integra a lista de propostas prioritárias. O projeto executivo está pronto e a perícia foi realizada. O dinheiro será liberado pelo Ministério das Cidades. “Preciso dizer quanto custará a obra para que eles possam ver a viabilidade e decidir se a reforma será estrutural ou completa”, disse o prefeito.

O Palácio da Cerâmica negocia também com Estado e União a liberação de R$ 15 milhões para reforma do Teatro Paulo Machado de Carvalho. A Fundação das Artes também deve ser beneficiada com intervenções que somam investimentos de R$ 5 milhões.