Política Titulo CÂMARA FOI FAVORÁVEL
Auricchio comemora aprovação das contas

Ex-prefeito critica atuação ‘politiqueira’ de integrantes do governo que tentaram barrar a votação

Cynthia Tavares
20/02/2014 | 07:20
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 O ex-prefeito de São Caetano e atual secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude, José Auricchio Júnior (PTB), comemorou a aprovação das suas contas referentes ao ano de 2011 pela Câmara. Porém, o petebista não escondeu o descontentamento com os votos contrários do PMDB, partido do comandante do Palácio da Cerâmica, Paulo Pinheiro (PMDB).

“Não gostaria de analisar questões partidárias, mas quero deixar claro que, mais uma vez, politiqueiros e politiqueiras usaram de maneiras pouco republicanas para denegrir minha imagem. Ainda bem que a sensibilidade e altivez dos vereadores garantiram a aprovação das minhas contas”, disse ex-prefeito.

Durante a sessão de terça-feira, o governo tentou adiar a apreciação dos gastos do petebista. Os trabalhos chegaram a ser suspensos pelo líder do Executivo na Casa, vereador Jorge Salgado (Pros). “Votei consciente porque jamais aceitaria imposição de quem quer que seja. Não fomos convictos para votar, os votos foram decididos de última hora”, justificou o parlamentar, que foi base de sustentação do petebista durante os oito anos de mandato.

José Quesada (PMDB) fez um discurso crítico contra o parecer do TCE (Tribunal de Contas do Estado) e chegou a dizer que os gastos não estavam claros. “É lamentável ver um vereador falar algo desse. Prova que ele é míope e não sabe nada do processo em questão”, rebateu Auricchio.

O secretário estadual analisou que a operação montada para impedir a votação foi desagradável. “De qualquer forma eu fiquei lisonjeado de ganhar a votação contra a atual administração. Foi um placar elástico: 16 votos favoráveis aos gastos e três contrários”, reiterou o ex-prefeito.

A rejeição dos gastos pela Câmara era tida como estratégia eleitoral. Caso o petebista tivesse seus balancetes rejeitados pelos parlamentares, ele ficaria inelegível por oito anos, de acordo com a Lei da Ficha Limpa – fato que o impediria de concorrer ao Palácio da Cerâmica em 2016. “Preocupação desnecessária comigo. Até me causa estranheza essa postura”, contou o secretário.

Os votos contrários do PMDB causaram mal-estar até na base governista. O vereador Pio Mielo (PT) criticou a postura dos peemedebistas alegando que o combinado com a administração foi acompanhar o parecer favorável do TCE.




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