Crítica foi feita por Donisete ontem à noite penúltima plenária do plano de governo
O PT usou o segundo mandato do ex-prefeito Leonel Damo (PMDB, 2005 a 2008) como exemplo a não ser seguido pelas administrações de Mauá. Ontem à noite, em plenária do plano de governo do candidato ao Paço Donisete Braga (PT) para discutir assistência social, a gestão passada foi alvo de críticas por todos os participantes.
O mais enfático foi o coordenador da Secretaria de Assistência Social, Sebastião Marçal Sobrinho. Em sua explanação, ele comparou os três governos Oswaldo Dias (PT) aos demais, rotulando a interrupção das administrações petistas de "período do desastre".
A expressão não foi somente proferida, como também constou escrita em telão. "Em 1997 (quando Oswaldo iniciou seu primeiro governo) quebramos a lógica assistencialista. Depois do período de desastre, que interrompeu nossos avanços, retornamos (ao Paço) com os funcionários com quatro meses de salários atrasados e as contas de 2006, 2007 e 2008 reprovadas (pelo Tribunal de Contas do Estado)", discorreu Sebastião.
O coordenador exaltou a criação da Câmara Intersecretarial, em maio de 2009, que passou a reunir representantes de nove secretarias municipais para tomar ações conjuntas em torno do social. "Fugiu do conceito paternalista e clientelista praticado por governos passados, em que se dava madeira para o cidadão construir o barraco", afirmou Donisete. "O sentido de ser prefeito é o de cuidar de pessoas e ensinar a pescar, não dar o peixe."
O prefeiturável elogiou a "rede bem estruturada" que Mauá tem na área, com oito Cras (Centro de Referência em Assistência Social) - o nono será entregue neste ano no Jardim Itapark. E seguiu disparando contra Damo. "Ter seis secretários de Saúde em três anos demonstra a inoperância do governo."
Oswaldo e a primeira-dama e secretária de Assistência Social, Celma Dias, também participaram da plenária, assim como a professora de Serviço Social da PUC, Neiri Bruno Chiachio.
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