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Irmão Ozelito fora do comum
Mark Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
07/08/2012 | 07:54
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Corpo a corpo, caminhadas, carreatas, comícios e beija-mão. Os ingredientes típicos de uma campanha eleitoral são desprezados pelo vereador e candidato a prefeito de Mauá Irmão Ozelito (PTB). No primeiro mês da corrida, encerrado ontem, o petebista se ateve a apresentar sua candidatura a domicílios mauaenses.

A postura mostra mudança de estratégia. Nos primeiros dias da campanha, iniciada em 6 de julho, Ozelito cumpriu atividades semelhantes às de seus sete adversários ao Paço. Na primeira semana, não deixou de comparecer às feiras livres. De tanto pastel, porém, chegou a interromper agenda por três dias devido a uma indisposição estomacal. A partir de então, suas aparições públicas ficaram cada vez mais restritas e até mesmo o comércio popular ficou em segundo plano.

O prefeiturável justifica a campanha fora do comum sob a análise de que, de casa em casa, obterá êxito em 7 de outubro, data do primeiro turno da eleição. Como um matemático, projeta que chegará ao segundo turno se conseguir visitar 20 mil residências. "Seriam 60 mil votos (o que representaria 31,5% dos cerca de 290 mil eleitores). Se chegar a 22% vou ao segundo turno."

Confiante em sua própria avaliação, Ozelito afirma não ter dúvidas de que colherá frutos com a estratégia diferente, de contato mais intimista com os eleitores. "Quando o candidato entra em uma casa, dificilmente não consegue os votos da família."

Na primeira pesquisa do Diário, divulgada no dia 22, Ozelito apareceu em quinto lugar, com 8,2% das intenções de voto, porém empatado tecnicamente com o segundo colocado, Donisete Braga (PT), com 13,7%. Apesar de sumido das ruas, o petebista acredita que poderá alavancar a sua margem nos próximos levantamentos. "Os candidatos a vereadores da coligação (Um Novo Olhar para Mauá - PTB, PTB e PMN) estão levando o meu nome", confia.

 

TOQUE MINEIRO

Nascido em Juazeiro, na Bahia, Irmão Ozelito classifica sua estratégia de campanha como "mineira". "Estou comendo pelas beiradas. Vão ver que no dia 7 de outubro, lá pelas 20h, que eu irei para o segundo turno", reitera. O petebista garante não ter nenhum cabo eleitoral remunerado nas ruas - o seu limite de gastos registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é de R$ 2 milhões.




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