Política Titulo São Caetano
Palacio cobra resposta de Sidão sobre licitação da limpeza

Vereador solicitou cópia do processo, mas documento não foi liberado pela presidência da Casa

Cynthia Tavares
Do Diário do Grande ABC
07/02/2014 | 07:35
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O vereador de São Caetano Fábio Palacio (PR) reclamou publicamente do comandante da Câmara, Sidnei Bezerra da Silva, o Sidão (PSB). O motivo da rusga foi ofício do republicano solicitando informações sobre a suspensão do certame para compra de materiais de limpeza.

O documento foi apresentado dia 29 de janeiro e ainda não foi respondido. “Sempre foi rápido. Até porque estou solicitando apenas uma cópia. Essa parte administrativa, consulta de legislação, sempre ocorreu em poucos dias, mas a cópia do edital está demorando demais”, disse.

O parlamentar do PR informou que todos os dias cobra um posicionamento da presidência, que alega providenciar o material. Em nota, a Câmara justificou que a cópia não foi disponibilizada porque o processo de compras foi cancelado e que um novo edital será formulado pelo setor de licitações. O vereador prometeu ir à tribuna na terça-feira para cobrar resposta.

Palacio disse que está preocupado com a falta de vontade em responder o ofício. “Não há posicionamento nem justificativa da presidência. É algo que muito me estranha. É uma licitação importante para os funcionários e também para os munícipes que utilizam a Câmara.”

A Casa rebateu que a anulação do certame não implicará em falta de materiais por conta do alto estoque existente. O gasto mensal com os produtos é de R$ 3.380.

A licitação para compra de materiais de limpeza foi anulada pelo Legislativo no dia 25. O certame teria sido cancelado após uma empresa questionar os valores previstos no edital, o que poderia indicar direcionamento do processo. O edital não está disponível no Portal de Transparência da Câmara, o que fere a lei complementar 131/09.

RETROSPECTO
Esta não foi a primeira vez que Palacio deixou evidente seu descontentamento com Sidão. O republicano questionou os valores apresentados na licitação de TI (Tecnologia da Informação). O contrato proposto pelo presidente no último edital era de R$ 207,2 mil mensais, quase o dobro do que é pago atualmente (R$ 99,4 mil). O certame foi suspenso.
 




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